Dogan Kokdemir, Alice's World
O que é que nos faz assim como somos, humanos e tão diferentes?
Para o melhor como, admita-se, para o pior!?
A simples evolução genética que nos teria feito, em si mesma, chegarmos onde chegámos?
E como chegámos!?
Como autênticos transformers do próprio habitat que partilhamos!?
Dando-lhe um relevo particular que dantes não tinha ou que apenas tinha porque o vamos decifrando!?
E ao ponto de se poder vir a tornar na razão da sua própria e, sobretudo, da nossa própria destruição!?
Da nossa própria acrescida precariedade, pelo menos, se comparada com a qualidade de vida de que hoje ainda gozamos!?
O que é que nos faz assim tão diferentes ...?
A genética, a palavra, escrita para mais ou a combustão essencial entre ambas?
Antes de saber falar, tudo era uma imensa amálgama de diferenciação difícil de discernir.
Pelas palavras que aprendemos a dizer a amálgama deu origem a contornos que se foram diferenciando entre si.
Mas foi pela escrita que, saltando estes para o papel e mais tarde para a pantalha em que me lês, diferenciando-se nos seus pormenores mais subtis, os contornos, na sua intrínseca dialéctica ganharam vida e autonomizaram-se, interagindo, por sua vez, connosco e uns com os outros, agigantando-se subversivamente como imensas construções, de tal maneira que à própria realidade que nos rodeia e que nela também o somos a transformaram e continuam a transformar pelos anseios que, por esta via, partilhamos.
O que é que nos faz assim tão diferentes?
O que nos faz assim tão diferentes são os nossos anseios que logo porque, pela palavra, os escrevemos, realizamos também ...
... sob o impulso do que sonhado é, esse anseio maior a que chamaria Música!
Espelhos de um espelho, de outro e de outro ... e de outro mais ainda ...!
O que é que nos faz assim como somos, humanos e tão diferentes?
Para o melhor como, admita-se, para o pior!?
A simples evolução genética que nos teria feito, em si mesma, chegarmos onde chegámos?
E como chegámos!?
Como autênticos transformers do próprio habitat que partilhamos!?
Dando-lhe um relevo particular que dantes não tinha ou que apenas tinha porque o vamos decifrando!?
E ao ponto de se poder vir a tornar na razão da sua própria e, sobretudo, da nossa própria destruição!?
Da nossa própria acrescida precariedade, pelo menos, se comparada com a qualidade de vida de que hoje ainda gozamos!?
O que é que nos faz assim tão diferentes ...?
A genética, a palavra, escrita para mais ou a combustão essencial entre ambas?
Antes de saber falar, tudo era uma imensa amálgama de diferenciação difícil de discernir.
Pelas palavras que aprendemos a dizer a amálgama deu origem a contornos que se foram diferenciando entre si.
Mas foi pela escrita que, saltando estes para o papel e mais tarde para a pantalha em que me lês, diferenciando-se nos seus pormenores mais subtis, os contornos, na sua intrínseca dialéctica ganharam vida e autonomizaram-se, interagindo, por sua vez, connosco e uns com os outros, agigantando-se subversivamente como imensas construções, de tal maneira que à própria realidade que nos rodeia e que nela também o somos a transformaram e continuam a transformar pelos anseios que, por esta via, partilhamos.
O que é que nos faz assim tão diferentes?
O que nos faz assim tão diferentes são os nossos anseios que logo porque, pela palavra, os escrevemos, realizamos também ...
... sob o impulso do que sonhado é, esse anseio maior a que chamaria Música!
Espelhos de um espelho, de outro e de outro ... e de outro mais ainda ...!
6 comentários:
o que nos faz assim tão diferentes
é aquilo que nos aproxima
não conhecia a música de Arvo Pärt, agora já conheço
e isso aproximou-me de muita coisa
algumas, apenas descobrirei mais tarde
manuela
MANUELA BAPTISTA
No caso, o que nos aproxima ... é a escrita!
A escrita e a música de Arvo Part!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 7 de Fevereiro de 2011
QUES I
22 050 = + 120 visitantes nas últimas vinte e quatro horas!
( incluindo a Manuela nas suas variadas visitas em que aqui deixou comentários! )
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 7 de Fevereiro de 2011
Jaime
Meu amigo
O que nos torna diferentes é a luz diferente que de cada um emana, reflexo único e individual de um jogo de espelhos onde somos, tão iguais.
É exactamente essa diferença que nos aproxima, na curiosidade própria de saber o que desconhecemos e está para além de nós.
Essa é uma atracção verdadeiramente impulsionadora ( para o melhor e para o pior), da evolução humana.
Um beijinho
MARIA JOÃO
Minha Querida,
Hélàs ...!
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Fevereiro de 2011
QUES II
22 175 = + 125 visitantes passadas mais vinte e quatro horas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Fevereiro de 2011
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