Carola Onkamo, Storm in Universe
Os acontecimentos avassaladores no Egipto trazem à ordem do dia, inabalável, a questão de saber em quem, geoestrategicamente, assentam as democracias as suas políticas globais que lhes permitam, enquanto tais, sobreviver.
Há uma má consciência que, diante do abalo telúrico que varre os países do Norte de África e do Oriente Próximo, não deixa de aflorar no discurso político democrático e que não mais revela do que as más companhias de que as democracias se têm feito acompanhar no esquadrinhar do xadrez global e da sua política de alianças.
E que, em si mesma, ajuda a explicar os sentimentos que em relação a estas não deixam de crescer criando, eles próprios, o caldo e o viveiro do próprio terror de que se tornam, quantas vezes, o alvo e as vítimas.
Quando deveríamos todos rejubilar pela libertação do Egipto, revendo-nos como a nós próprios na Revolução de Abril de 1974, na memória viva que dela permanece, eu sou dela memória viva (!), logo se ergue a apreensão sobre o que se lhe seguirá e tanto mais quanto as revoluções, historicamente, parecem da democratização permanecer antagonistas ...!
Se em alguma coisa o 25 de Abril fez doutrina, doutrina essa que se espalhou Europa fora em avalanche que desembocou na queda do Muro de Berlim foi, exactamente, na constatação de que a revolução não é, necessariamente, inimiga da Democracia.
E assim deveríamos todos olhar para o Egipto e nem que mais não fosse para que não fiquemos reféns de ditaduras!
Melhor, para que deixemos de ser reféns de ditaduras!
De ditaduras como de supostos fossos culturais que dos outros nos antagonizariam!
Não há verdadeira Democracia que não deva assentar na geoestratégia dos direitos fundamentais.
Sinais dos tempos, quer ontem, quer hoje, como qualquer dia que seja!
Canto num só cântico o desejo partilhado de ser livre ...
no dia da libertação do Egipto
Freude schöner götterfunken
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Fevereiro de 2011
Os acontecimentos avassaladores no Egipto trazem à ordem do dia, inabalável, a questão de saber em quem, geoestrategicamente, assentam as democracias as suas políticas globais que lhes permitam, enquanto tais, sobreviver.
Há uma má consciência que, diante do abalo telúrico que varre os países do Norte de África e do Oriente Próximo, não deixa de aflorar no discurso político democrático e que não mais revela do que as más companhias de que as democracias se têm feito acompanhar no esquadrinhar do xadrez global e da sua política de alianças.
E que, em si mesma, ajuda a explicar os sentimentos que em relação a estas não deixam de crescer criando, eles próprios, o caldo e o viveiro do próprio terror de que se tornam, quantas vezes, o alvo e as vítimas.
Quando deveríamos todos rejubilar pela libertação do Egipto, revendo-nos como a nós próprios na Revolução de Abril de 1974, na memória viva que dela permanece, eu sou dela memória viva (!), logo se ergue a apreensão sobre o que se lhe seguirá e tanto mais quanto as revoluções, historicamente, parecem da democratização permanecer antagonistas ...!
Se em alguma coisa o 25 de Abril fez doutrina, doutrina essa que se espalhou Europa fora em avalanche que desembocou na queda do Muro de Berlim foi, exactamente, na constatação de que a revolução não é, necessariamente, inimiga da Democracia.
E assim deveríamos todos olhar para o Egipto e nem que mais não fosse para que não fiquemos reféns de ditaduras!
Melhor, para que deixemos de ser reféns de ditaduras!
De ditaduras como de supostos fossos culturais que dos outros nos antagonizariam!
Não há verdadeira Democracia que não deva assentar na geoestratégia dos direitos fundamentais.
Sinais dos tempos, quer ontem, quer hoje, como qualquer dia que seja!
Canto num só cântico o desejo partilhado de ser livre ...
no dia da libertação do Egipto
Freude schöner götterfunken
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Fevereiro de 2011
7 comentários:
seja a revolução
a marcha dos corpos celestes
o retorno de um astro ao mesmo ponto do céu
a modificação do pensamento
seja
a mudança, a tranformação
e os abalos dos homens serão para o bem
e a alegria, a festa!
manuela
MANUELA BAPTISTA
Pois que assim seja ...!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Fevereiro de 2011
TELÚRICOS I
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Fevereiro de 2011
PAULO
Meu Caro,
Afinal ... mas que comentário!
Saiba que também o meu Amigo esteve presente nos nossos pensamentos ...
... por Lhe querermos bem, entenda-se!
Um grande Abraço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Fevereiro de 2011
Jaime
Meu amigo
Pela revolução que lembrou outra que é nossa História...
Pela libertação de um povo que conseguiu provar que a perseverança e a união é a melhor arma numa revolução...
Por um olhar de esperança nos caminhos de bem que os homens também sabem decidir seguir...
Coloquemos os nossos corações em festa!
Um abraço
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Pois é e contrariemos a tendência de pensar que os outros não teriam a maioridade suficiente para trilhar os seus próprios caminhos!
Muitas vezes é da desconfiança que nascem e proliferam as variáveis perversas que, supostamente, desejaríamos contrariar ...
De coração em festa, um grande beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 13 de Fevereiro de 2011
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