domingo, 20 de fevereiro de 2011

O PERFUME DO JASMIM

flor do jasmim

Sendo a China um dos maiores produtores do jasmim, dele é conhecido o seu chá de aroma adocicado, adocicado tal como a Democracia e tal como ela, apreciado em todo o mundo.
Da China chega, agora e, de novo por arrastamento, o perfume do jasmim!
Simbolicamente:
Há séculos que, no Oriente, o jasmim é considerado como o símbolo da beleza e da tentação das mulheres. Na Índia, Kama, o deus do amor, chegava a suas vítimas por setas acompanhadas de flores de jasmim. Cleópatra teria ido ao encontro de Marco António num barco cujas velas foram revestidas com essência de jasmim. O casamento de jasmim é o símbolo dos 66 anos de casamento no folclore francês.
Veja-se em Wikipédia!
Contagiante, o
aroma da Democracia e, logo também, da emancipação feminina (!), alastram pelo mundo inteiro ...!
E eu remeto, de novo, para a jogada
de antecipação de Hu Jintao para a qual eu logo alertei há não muito tempo atrás.
Como pode a China pretender conciliar o seu poderio económico que já teria destronado o do próprio Japão com qualquer falta de abertura ou supressão dos novos meios de comunicação, de informação que se traduzem nos infindáveis suportes informáticos, sem os quais esta, a economia, não se pode expandir?
Não terá o comunismo, esse ismo que alguns, precipitadamente, já enterraram e como logo a História recente, a queda do império soviético, o demonstrou, capacidade de, decididamente se extroverter, de se conciliar com a ideia da Democracia?
E não valeria apena, dando continuidade à jogada de antecipação do próprio Presidente chinês, a China, como um todo, vir a antecipar-se, sem medo e sem dar aso, na imensa incógnita e instabilidade que criaria, a qualquer vazio de poder que de uma nova vaga de descontentamento cujos sinais despontam já, pudesse vir a contagiá-la?
Vivemos tempos, simultaneamente, inseguros mas não menos fascinantes ...!
Que mais poderá vir a acontecer?
E não será tempo de a Democracia tomar, ela também, a iniciativa estratégica que implica o seu próprio aprofundamento!?
Aprofundamento no um, no singular, pela consagração indivisível e cidadã como há longos anos, mais do que teorizar e pelo que aqui se vê, persistentemente exercito!

de como os ecos eclodem por todos os lados


from all sides


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Fevereiro de 2011

7 comentários:

manuela baptista disse...

talvez um dia

me passeie por Pequim

com uma flor de jasmim, no lugar do coração!

sempre a tua China querida de que tens saudades e uma outra democrática, da qual tens saudades também

manuela

Jaime Latino Ferreira disse...

MANUELA BAPTISTA


Uma e outra são uma mesma!


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Fevereiro de 2011

Jaime Latino Ferreira disse...

JASMINS I


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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Fevereiro de 2011

Branca disse...

Gosto tanto de jasmim!
Jasmim em flôr e o seu odor perfumado ao cair da noite!
Jasmim em chá, é o chá que mais aprecio, jasmim de todas as maneiras e gosto da democracia também. E o que é que ela terá a ver com o jasmim?
Bem, concordo com o Jaime, não embarco em mudanças radicais e precipitadas e acho que a democracia precisa de se aprofundar, restablecer, quem sabe encontrar um termo intermédio de ser, quem sabe um meio termo numa aproximação entre um ismo e outros ismos. Na verdade vivemos tempos inseguros e fascinantes porque na busca de um ismo que ainda não foi encontada, nem sabemos qual será e nessa busca os velhos ismos vão caindo por alguma insatisfação e ineficácia.
Qem sabe esta busca conturbada trará uma paz futura e duradoura.
Eu sou sempre o arauto da esperança.

Beijinhos.
Branca

Jaime Latino Ferreira disse...

BRANCAMAR


Minha Querida Amiga,

Fica-Lhe muito bem ser arauto, arauto da esperança ...!

Mas, quem Lhe diz a Si que esse meio termo entre um ismo e outro ismo, porque não uma contracção de um isto com um ismo, um istmo, portanto, não estará já encontrado um caminho na busca sempre conturbada de uma Paz duradoura!?

De uma Paz mais do que urgente!?

Quem Lhe diz a Si ...!?

Beijinhos e uma boa semana


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Fevereiro de 2011

Branca disse...

Pode ser Jaime, pode ser uma contracção, até gosto mais de contracções e osmoses, quem sabe já foi encontrada, eu ainda não a vi, mas estará por aí em embrião.

Estou com insónias.
Estive a escrever cartas como antigamente e apesar de lindas ocupam muito tempo.

Afinal o defeito não é dos computadores, antes também se perdiam madrugadas a escrever e a sentir o cheiro do papel e se nos enganamos, que horror, é repetir tudo do princípio para não ficar com mau aspecto e não me venha dizer Jaime que podia escrever a carta no computador, porque para mim carta que não seja profissional tem que ser com a minha letra, :)

Boa noite
Beijinhos

Jaime Latino Ferreira disse...

BRANCAMAR


Querida Amiga,

... em embrião ...!?

Chama a isto embrião!?

Este embrião que por aqui vê, aliás, foi precedido por uma longa rodagem onde o papel, o manuscrito e o correio postal tiveram um papel central como aqui, neste meu blogue, já por mais de uma vez o referi, talvez perante a distracção de alguns que me lêm pela rama ...!

Sabe, eu escrevo em nome próprio e não em nome de vagas teorias ou hipóteses!

Não serei eu, seguramente, a contrapor o computador à caneta e ao papel embora consiga ponderar as vantagens deste último sobre os primeiros ...


Branca,

O que por aqui vai lendo corresponde a uma práxis que de há muito ultrapassou a sua fase embrionária!

Um beijinho grande


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Fevereiro de 2011