DE COMO AS POMBAS QUE AMAM OS ROUXINOIS OS TRANSFORMAM E A ELAS EM PRÍNCIPES E PRINCESAS QUE SÃO POETAS
Mastiga, mastiga o teu canto rouxinol, disse-lhe a pomba, que o canto em palavra se transformará e esta, continuando a ser mastigada, sílaba a sílaba e por inteiro e a frase toda e todo o texto, forçada, sincopada, pausadamente e em staccato, como se diz em linguagem musical, saborosamente e afinando a sua dicção, iluminar-se-á até à claridade das jóias, safiras por exemplo, que poderemos, tu e eu, distribuir como olhos que iluminem o coração de todos os poetas que todos, uns mais e outros menos o somos.
Com elas, respondeu-lhe então e afirmativo o rouxinol, poderemos aquecer os corações enregelados, empedernidos alguns e ajudar a que desabrochem em cor irradiante que acordem as almas adormecidas, anestesiadas daqueles que os há por aí e que são muitos.
Não vêem, disseram ambos em coro, a nossa querida Amiga, a cotovia!?
Como ela se extasia e chora de emoção e a nós nos emudece deixando-nos sem palavras e no silêncio cúmplice de um canto que grita e volta a gritar, eu quero, eu quero, eu quero mais até chorar!?
Mais música, mais diálogo, mais palavra e humanidade!?
Transfigurados, pomba e rouxinol, andorinha ou cuco e cotovia, tão claros como nomes bonitos, transformaram-se então em princesas e príncipes e dando-se as mãos, voaram até à Lua Cheia, iluminada de um imenso brilho que se derrama abundante e como lágrimas de prata no mar.
E assim foram felizes para sempre!
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( Em homenagem ao conto O Príncipe Feliz de Oscar Wilde e às pombas e rouxinois da Filomena Claro )
-http://www.youtube.com/watch?v=HpzCyNH8wcc
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 16 de Abril de 2009
17 comentários:
Nós somos as histórias que contamos.
Manuela Baptista
Meus Amigos!
Cá estou eu!
Li os Vossos comentários, o conto do Óscar Wilde( que costumo explorar nas aulas) e li agora mesmo o comen da Manuela.
É verdade Minha Querida, quando diz que somos as histórias que contamos, principalmente porque de uma maneira ou de outra, somos personagens( principais ou secundárias, não importa)dessas mesmas histórias, que vamos construindo, reconstruindo,sempre numa dialética constante.
É a vida, a vida de cada um, avida de nós todos, a nossa vida.
E agora para desbloquear, estou aqui estou a pensar em ir puxar um bigodezito ao meu gato que, desde que eu cheguei a casa, ainda não se dignou a vir miar para o pá da sua dona!
Não pode ser!
Beijos e muitos e grandes.
Ah! e depois vou ouvir as músicas Menino Jaime
Filomena
Ai, não era pá era pé!
E não era comen era coment.
Jesus, que confusão!
E não era para ir como Rosa mas sim como Filomena... vai dar tudo ao mesmo!
Beijos de paz( é assim que a Rosa se despede)
ROSA
Oh Rosa, por esta é que eu não estava à espera!
É no que pode dar uma lição de música:
Será desdobramento de personalidade!?
Heterónimo!?
Dislexia de tutorazinha desorientada!?
Deixe estar que já vou investigar!!!
Beijinhos do Oliveira
Jaime Latino de Oliveira Nunes Ferreira
Estoril, 17 de Abril de 2009
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Sem comentários!
Deve ser a mania das grandezas
Beijinhos
BARALHAÇÃO
( Já investiguei e fiquei ainda mais baralhado ... )
Minha Querida Filomena,
E agora, em que é que ficamos!?
Help me please
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Abril de 2009
É o que dá ser uma Tutora desorientada!
( Vá lá, não me descubra a careca, não seja Mauzinho)
Eu, Diz Ele, eu é que lhe descubro a careca?
A Menina Tutora, (esganou-se e enganou-se) e agora sou eu que lhe descubro a careca?
Ai, Meu Deus do Céu!
Filomena
ADMOESTAÇÃO
Rosa,
Faz-me o favor de por a menina Rosa entre os meus seguidores!
É que eu, também já me puz a segui-la, então!?
Ai, ai, ai ...!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Abril de 2009
Ó Jaime!
que quer?
eu sou assim!
Aquele espaço é o da mulher que eu queria ser... calma, serena, ponderada, reflectida... tudo o que eu não sou
Esqueça.
ali não sou a Tutora, ali sou a mulher tranquila e em paz consigo mesma.
A culpa foi do Óscar... o Wilde
ORA ESTA
Então a menina descobre-se a careca a Si própria e depois eu é que fico a penar!?
Vá, penteie-se, respire fundo, veja-se ao espelho e já agora, recomponha-se e esclareça-me porque agora já não a vou deixar mais em paz:
Quando estiver zangado Consigo, vou passar a tratá-la por ... Rosa!
Beijinhos,
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Abril de 2009
ROSA
Seja bem vinda ao clube dos que me seguem, encontrará aqui o cheiro da flor de Seu jardim!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Abril de 2009
Peace Men!
Esta sou eu cool...
Também tenho outra, mas fica para mais logo.
Agora vou endireitar os tapetes cá de casa porque, ao contrário do Gaspar que está indiferente, a nossa gata está doida e tem andado a patinar por todo o lado para chamar a atenção do dono que não lhe abriu a porta da sala do pc.
Manuela Baptista
E eu vou tratar do meu jantar... com o dito cujo folar!!!!
Manuela, babe-se, mas só um bocadinho porque estamos... num local público!
Por falar em comportamentos, cala-te menina mal-comportada!
Beijos
Filomena
Meus amigos
Só posso dizer que este espaço cheira a música e histórias de encantar.
Cada vez com maior excelência e qualidade.
Parabéns ao autor e à espia que de vez enquando toma de assalto este espaço, com palavras mansas e mágicas que só a Manuela sabe escrever.
Eu tenho andado um pouco (!) stressada com o trabalho; agora vou fazer jantar mas prometo voltar mais logo.
Beijinhos.
Ana Cristina
Para as rosas stressadas, as espinhadas, as vaidosas, as bondosas e as amadas...
nota: a música peçam ao Jaime
MB
Le spectre de la rose
Soulève ta paupière close
Qu’effleure un songe virginal.
Je suis le spectre d’une rose
Que tu portais hier au bal.
Tu me pris encore emperlée
Des pleurs d’argent de l’arrosoir,
Et parmi la fête étoilée
Tu me promenas tout le soir.
Ô toi, qui de ma mort fus cause,
Sans que tu puisses le chasser,
Toutes les nuits mon spectre rose
À ton chevet viendra danser.
Mais ne crains rien, je ne réclame
Ni messe ni De Profundis,
Ce léger parfum est mon âme
Et j’arrive du Paradis.
Mon destin fut digne d’envie,
Et pour avoir un sort si beau
Plus d’un aurait donné sa vie.
Car sur ton sein j’ai mon tombeau,
Et sur l’albâtre où je repose
Un poète avec un baiser
Écrivit : "Ci-gît une rose
Que tous les rois vont jalouser".
Théophile Gautier/Hector Berlioz
Ah!
A Manuela é a mais equilibrada, disso não há dúvidas!
Meus Amigos,
bem satisfeitinha à cause du folar( apetece mesmo um cigarrito... mas faz mal, portanto resigno-me)acho que vou
encostar-me ao Zé e ao Gaspar que estão muito bem refastelados a olhar... sei lá eu para onde...
Beijinhos
Filomena
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