Tomada da Bastilha é a queda de um olhar macho, de um olhar fortaleza ... sitiado!
Metaforicamente, a tomada da bastilha, no século XXI, é a implosão de uma mentalidade que explica, paradoxalmente, os estrangulamentos que dão todos os contornos da actual crise em que patinamos e nos afogamos ou da crise do capitalismo.
Não será legítimo a duas Pessoas viverem em comunhão, e escrevo Pessoas com maiúscula por não estar, explicitamente, a considerar o género a que pertencem, pura e simplesmente por partilharem sensibilidades, afinidades culturais, ideais ou tão só religiosidade em comum!?
E não poderão duas Pessoas ver, plenamente, salvaguardados os seus direitos no que toca a tudo o que em comum partilham!?
Sem um olhar concupiscente, mórbido, guloso, impróprio do jejum que implica sobriedade, abstinência no olhar interior em relação a determinado assunto ou matéria que se desconhece por dentro e que faz ver nessa partilha ou doação o mal de quem julga saber ajuizando ou que apenas não sabe por ter olhar errado e preconceituoso!?
Por ter olhar que vê, arrogante, possessivo, exclusivo, paternalista aquele que julga ser mais fraco como presa manipulável e humilhável a belo prazer!?
E, depois, no que partilham, que importa o grau de partilha, matéria do mundo e de César (!), desde que seja respeitada a integridade singular que uma relação heterossexual, como à saciedade se vai demonstrando, por si mesma e por mais consagrada que seja, não garante!
Que uma relação sexual, qualquer que ela seja, em si mesma não garante!?
Tudo depende do olhar, de como se vê e olha, de como se encara o Outro!!!
-.-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Março de 2009
Metaforicamente, a tomada da bastilha, no século XXI, é a implosão de uma mentalidade que explica, paradoxalmente, os estrangulamentos que dão todos os contornos da actual crise em que patinamos e nos afogamos ou da crise do capitalismo.
Não será legítimo a duas Pessoas viverem em comunhão, e escrevo Pessoas com maiúscula por não estar, explicitamente, a considerar o género a que pertencem, pura e simplesmente por partilharem sensibilidades, afinidades culturais, ideais ou tão só religiosidade em comum!?
E não poderão duas Pessoas ver, plenamente, salvaguardados os seus direitos no que toca a tudo o que em comum partilham!?
Sem um olhar concupiscente, mórbido, guloso, impróprio do jejum que implica sobriedade, abstinência no olhar interior em relação a determinado assunto ou matéria que se desconhece por dentro e que faz ver nessa partilha ou doação o mal de quem julga saber ajuizando ou que apenas não sabe por ter olhar errado e preconceituoso!?
Por ter olhar que vê, arrogante, possessivo, exclusivo, paternalista aquele que julga ser mais fraco como presa manipulável e humilhável a belo prazer!?
E, depois, no que partilham, que importa o grau de partilha, matéria do mundo e de César (!), desde que seja respeitada a integridade singular que uma relação heterossexual, como à saciedade se vai demonstrando, por si mesma e por mais consagrada que seja, não garante!
Que uma relação sexual, qualquer que ela seja, em si mesma não garante!?
Tudo depende do olhar, de como se vê e olha, de como se encara o Outro!!!
O Outro tu, Ele (a) ou eu ...
E esse olhar, tanto mais quanto num tempo de viragem que a crise também impõe e, inclusive, aos olhos de Deus, revisitando e revendo, com urgência, paradigmas, esse olhar, escrevia, é que é, pode ser verdadeiramente fecundo!
Escreve quem ao fim de um longo percurso devidamente relatado e registado, com altos e baixos e vá-se lá a saber o que isso é (!?) como o têm todos os percursos, vive abençoado pelo sacramento do santo matrimónio.
E que olha panorâmico, imbuído de Cristo, do feminino e que voa, voa mais do que um avião, nas peugadas de um crucifixo desprendido e com asas.
Com vontade de voar, de sonhar, de recriar com golpe de asa!
Como numa rapsódia, as dimensões da Pintura sucedem-se e integram-se na profundidade do Mistério que não pára de se adensar sempre e mais, e mais.
E tanto mais quanto mais se despoja!
E esse olhar, tanto mais quanto num tempo de viragem que a crise também impõe e, inclusive, aos olhos de Deus, revisitando e revendo, com urgência, paradigmas, esse olhar, escrevia, é que é, pode ser verdadeiramente fecundo!
Escreve quem ao fim de um longo percurso devidamente relatado e registado, com altos e baixos e vá-se lá a saber o que isso é (!?) como o têm todos os percursos, vive abençoado pelo sacramento do santo matrimónio.
E que olha panorâmico, imbuído de Cristo, do feminino e que voa, voa mais do que um avião, nas peugadas de um crucifixo desprendido e com asas.
Com vontade de voar, de sonhar, de recriar com golpe de asa!
Como numa rapsódia, as dimensões da Pintura sucedem-se e integram-se na profundidade do Mistério que não pára de se adensar sempre e mais, e mais.
E tanto mais quanto mais se despoja!
-.-
http://www.youtube.com/watch?v=mpgyTl8yqbw-.-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Março de 2009
5 comentários:
QUINTETO
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
SAGRADA FAMÍLIA
ENTRE PATRÍCIOS
UMA CERTA IGREJA FADUNCHA
TOMADA DA BASTILHA
Chama-se este quinteto:
UM OLHAR MAIS ( + )
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Março de 2009
PAVANE
Dança e redança
Lentamente dança
Cisne ou pavão
Que me não cansa
Acerto este passo
Em corte de reis
Que tristes impérios
Assim não mos deis
Dança e redança
Mansamente dança
Uma certa dança
Manuela Baptista
Como Se Olha o Outro
"...porque reparas no grão que está na vista do teu irmão, e não vês a trave que está na tua vista?... "
S. Mateus
Quem olha para os outros preconceituosamente,é porque tem medo de olhar para si próprio.
Manuela Baptista
Queridos Amigos,
Já lhes mandei uma mensagem de agradecimento pelas vossos parabéns ao meu Pai.
A tarde correu bem. Fui buscar o meu sobrinho que estava entusiasmado com o desenho que tinha feito para o Avô porque como ele me ia dizendo pelo caminho" O avô é o meu melhor amigo".
A Sara telefonou ao Avô e eu entreguei-lhe o presente dela e que foram os selos do ano de 2008 saídos em Israel( o meu pai é filatelista).
Eu ofereci uma camisa de marca( 0 meu Pai é muito vaidoso, Graças a Deus, a quem é que eu saí?). O meu irmão chegou pouco depois com o bolo.
Mais tarde apareceu o Zé e a Elisa a mulher do meu irmão.
Cantaram-se os parabéns e Avô e neto sopraram as velinhas.
O meu Pai cumpre umas graciosas 79 primaveras.
E foi assim. No fim de semana faremos um almoço e combinaremos a festa do louco do meu sobrinho, lá mais para o fim do mês.
Correu bem o dia.
Ainda não li o artigo do Jaime.
Vou lê-lo com a devida calma, saboreando cada palavra. Apenas li o título" Tomada da Bastilha", ou seja em nome da Igualdade da Liberdade e da Fraternidade... vamos lá ver.
Um grande beijinho para os dois
Manuela,
Não consegui ouvir a música. era uma música não era?
Acho que o Yahoo tem algum problema com os links
Beijos
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