Compassando margens e páginas
linhas rectas e curvas
sons que marginam os dias
dias à margem das horas
sombras de margear pontes
em sulcos vivos e fontes
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Manuela Baptista
Estoril, 21 de Julho de 2009
Estoril, 21 de Julho de 2009
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À beira da margem te encontrei
e te soletrei com voz de sonho adormecido
soletrei e voltei a soletrar
num desmaiado canto estremunhado
que acordou sem fim no Ser amado
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Julho de 2009
2 comentários:
OBSERVAÇÃO
Não resisti a catapultar este nosso dueto, da Manuela e meu, exposto na caixa de comentários da página anterior:
A Manuela canta o que me faz, persistentemente, escrever haver margem e que brotou da alegoria que eu próprio canto, complementando-a.
Numa relação que todos os dias se renova!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 22 de Julho de 2009
Nas linhas da pauta encontrei o ritmo, a melodia, a harmonia e o timbre desenhados em símbolos.
Obrigada Manuela por me dar a conhecer John Downland, a sua vida e obra.
Um beijinho,
Maria Emília
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