Fotografia trabalhada de Jaime Latino Ferreira, Escultura de Francisco Simões, Não chores, Julho de 2010-
Pela escrita dou aquilo que faço.
Aquilo que escrevendo faço, fazendo por corresponder ao que na vida real também faço por fazer.
Há, dir-me-ão e no entanto, uma diferença entre o que escrevo e o que faço!
Haverá ...?
Só se for porque o que escrevo seja a súmula daquilo que faço ...!
Vejamos:
Súmula ou resumo feito com clareza e precisão, epítome ou sinopse doutrinal, consubstanciação de uma obra, união de dois corpos, o que sou e o que faço, na mesma substância, a escrita e com a qual nas suas ideias me identifico, a forma que dou àquilo que sendo, faço ...
E vice-versa:
O que na minha Obra se consubstancia naquilo que faço por fazer ...
E, em ambos os casos, sublimação daquilo que sou!
Sou o que sou e o que de mim próprio pela escrita sublimo:
Purifico ou expurgo, volatilizo quimicamente, faço por exaltar ou engrandecer!
O que sou e não sou embora querendo e pela escrita fazendo por ser ...!
Música ...
Projecção.
Projecção sublimada nos dois sentidos porque do que faço logo pela escrita o faço, escrevendo e porque esta, também, logo pelo que escrevo a mim me obriga neste interminável compromisso que se verte no que escrevo.
Aquilo que escrevendo faço, fazendo por corresponder ao que na vida real também faço por fazer.
Há, dir-me-ão e no entanto, uma diferença entre o que escrevo e o que faço!
Haverá ...?
Só se for porque o que escrevo seja a súmula daquilo que faço ...!
Vejamos:
Súmula ou resumo feito com clareza e precisão, epítome ou sinopse doutrinal, consubstanciação de uma obra, união de dois corpos, o que sou e o que faço, na mesma substância, a escrita e com a qual nas suas ideias me identifico, a forma que dou àquilo que sendo, faço ...
E vice-versa:
O que na minha Obra se consubstancia naquilo que faço por fazer ...
E, em ambos os casos, sublimação daquilo que sou!
Sou o que sou e o que de mim próprio pela escrita sublimo:
Purifico ou expurgo, volatilizo quimicamente, faço por exaltar ou engrandecer!
O que sou e não sou embora querendo e pela escrita fazendo por ser ...!
Música ...
Projecção.
Projecção sublimada nos dois sentidos porque do que faço logo pela escrita o faço, escrevendo e porque esta, também, logo pelo que escrevo a mim me obriga neste interminável compromisso que se verte no que escrevo.
E nesse processo, da fonte para a foz e desta para a fonte, numa dinâmica contínua e permanente, o poder, Política que dele emana.
O que se subentende.
Do que dando se escreve, fazendo e que dando, pelo que se faz, se escreve.
Se adianta chorar e quando choro, escrevo fazendo por cantar.
Do que dando se escreve, fazendo e que dando, pelo que se faz, se escreve.
Se adianta chorar e quando choro, escrevo fazendo por cantar.
Canto é o que faço quando escrevo!
Interminável é o meu choro ...
12 comentários:
Jaime,
Da fotografia ao choro,teu canto é substancia.
...
Bom domingo.
...
Beijos,
Linda Simões
LINDA SIMÕES
Querida Amiga,
Dava-me vontade de brincar:
Oxalá a substância não caia pelas escadas abaixo!
Não releve, ouviu-me ...!?
Assim como assim temos que saber brincar connosco mesmos!!!
Muito obrigado, um bom Domingo e um grande beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 24 de Outubro de 2010
hehe
Brinque, meu amigo,brinque. E sorria mesmo se cair a substancia pela escada abaixo...
Da fotografia ao canto,tu és realeza.
Teu canto É e se fazer ouvir é dom.
Continuação de bom domingo
com beijinhos de saudade ao casal querido
Linda Simões
faço
canto
escrevo
em cada canto
interminável é o pensamento
o momento
transforma a escultura
em pranto
.
muito bonita a pintura da foto!
manuela
LINDA SIMÕES
Querida Amiga,
É claro que me referia à escadaria da fotografia da página anterior e não à desta página ...!
Assim como assim, mesmo que a substância caísse escada abaixo era só uma questão de voltar a descê-la e apanhá-la outra vez!
A Manela é que diz que escrevo tanta página que às tantas já não sei se estou nesta ou na anterior ...
Obrigado, querida Linda, muito obrigado e outro beijinho domingueiro
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 24 de Outubro de 2010
MANUELA BAPTISTA
É como escreves, o que fiz foi uma pintura da fotografia da escultura de Francisco Simões ...
Oxalá ele me perdoe!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 24 de Outubro de 2010
Jaime
Meu amigo
Se eu sou o que digo e digo o que faço, nesta tríade onde me inscrevo, o que escrevo é parte integrante de mim e onde tanto me revelo.
E se assim na escrita nos revelamos, como substância pura e sublimada, que dos olhos curiosos de nós nunca escapem as palavras com que nos “desenhamos”.
Um beijinho
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Ah, já A oiço e pelo que revela só pode ser um bom sinal ...!
Desenho, desenho como posso, congruente e em permanência!
E se algum dia, dos olhos curiosos algo lhes escape, que sejam eles os primeiros a dizerem-mo.
Outro beijinho e uma boa semana
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 24 de Outubro de 2010
.
. cumpre.me re.dizer a "Linda Simões" porque disse tudo .
.
. e eu subscrevo . no dom da substância .
.
.
. uma boa semana, jaime .
.
. abraço.O .
.
PAULO
Caríssimo,
Na substância que por esta Sua reafirmação me sobrecarrega, reforço a ironia comigo próprio (!), arrisco-me mesmo a deixar caí-la pelas escadas abaixo!!!
Apenas auto-ironia, com um grande abraço implícito e o desejo de uma boa semana para Si também
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 24 de Outubro de 2010
DAR I
À beira das 10 530 visitas, mais 100 consultas, a da Manela incluída, nas últimas vinte e quatro horas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 24 de Outubro de 2010
DAR II
Apanhei, neste preciso momento, Luanda a piscar ...!
Seja bem vinda!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 25 de Outubro de 2010
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