Fotografia de Jaime Latino Ferreira, Instantâneo, Setembro de 2010
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Sigo a cana no ar e instantâneo, fotografo-a em movimento.
Apanho-a!
Se me pedissem para descrever a minha escrita, defini-la-ia como fotografia de um momento, movimento aprisionado nestas linhas.
Quantas vezes, de uma palavra apenas, nem sequer de uma frase ou de um tema que me aflore o espírito, surge o instantâneo ...
Fracção temporal, segundo em movimento ...
... movimento de um comboio em alta velocidade captado aqui, retido na prisão do meu olhar!
O que do olhar se vê para lá do que se vê.
Do que se ouve como as palavras o dizem embora escritas se acabem, também, por ver.
Se me pedissem para descrever a minha escrita, defini-la-ia como fotografia de um momento, movimento aprisionado nestas linhas.
Quantas vezes, de uma palavra apenas, nem sequer de uma frase ou de um tema que me aflore o espírito, surge o instantâneo ...
Fracção temporal, segundo em movimento ...
... movimento de um comboio em alta velocidade captado aqui, retido na prisão do meu olhar!
O que do olhar se vê para lá do que se vê.
Do que se ouve como as palavras o dizem embora escritas se acabem, também, por ver.
Ver e sugerir ...
Instantâneo!
O que do instantâneo se alarga, cria espaço e tempo incomensuráveis nessa brecha do tempo que julgáramos estreita e impenetrável, fugidia como o reflexo espelhado tão distante, estanque e simultaneamente tão próximo e familiar.
Instantâneo!
O que do instantâneo se alarga, cria espaço e tempo incomensuráveis nessa brecha do tempo que julgáramos estreita e impenetrável, fugidia como o reflexo espelhado tão distante, estanque e simultaneamente tão próximo e familiar.
Inaudível, invisível, indecifrável.
Apanho a cana no ar e aprisiono-a na roda do tempo.
À velocidade da luz, ultrapassando-a ...!
Ai se não me dou conta do foguete no impulso que a lança!
Apanho a cana no ar e aprisiono-a na roda do tempo.
À velocidade da luz, ultrapassando-a ...!
Ai se não me dou conta do foguete no impulso que a lança!
9 comentários:
"O que do olhar se vê para lá do que se vê"
instantâneos de vida
fotografias que retemos
movimentos livres e libertos
dando-nos espaços
permitindo-nos, quem sabe, um outro tempo...
Querido Amigo Jaime
Gostei muito..!
Num abraço muito amigo um Olá e dois beijinhos..
dulce
instantâneo
é o que permanece
no lançamento desenhado no espaço
do tempo de uma linha
desalinha
aquilo que escrevo
e o que faço
.
bonito!
manuela
DULCE AC
Querida Amiga,
Vai-me perdoar mas, na caixa de comentários da página anterior, para que o ramalhete de doideira ficasse completamente composto, falta-lhe a Sua insubstituível contribuição ...
Se não fôr pedir-Lhe muito ...!
Em qualquer dos casos uma boa semana e um grande beijihno
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Outubro de 2010
MANUELA BAPTISTA
Permanece
o que num canto desta página
e nesta caixa
se enfaixa
tu escreves e se tece
Bonita também a tua réplica
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Outubro de 2010
Jaime..
Olá de novo..!
Sua sempre atenta seguidora e muito curiosa..
para lá me vou..para compor o ramalhete!!
Num abraço amigo um até já..!
dulce ac
DULCE AC
Querida Amiga,
Eu sabia que não me deixaria ficar mal ...!
Um beijinho, ficarei a aguardar
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Outubro de 2010
INSTANTÂNEO I
O meu contador aproxima-se, agora, das 9 320 visitas.
Mais 100 consultas em vinte e quatro horas!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Outubro de 2010
Jaime
Meu amigo
E que desperdício seria, perder esses momentos em que, por instantâneos, a cana vai e volta e o pensamento se solta na asa de um mote qualquer. É que por muito ou por pouco, há sempre tanto para dizer. Se dito o vento, às vezes leva, o escrito permanece a marcar indelével o que da fonte criativa de um singular pensamento, a propósito pensou um dia. E se o dono te tal pensar tem arte particular, que gosto é para quem ouve ou lê, tão generosa partilha.
Um beijinho, desta amiga
MARIA JOÃO
Minha Amiga,
Quando dito, o vento leva, deturpa, amplia, distorce e se com o escrito o mesmo se poderá fazer, existe sempre a fonte a comprovar ou não o que foi escrito ...
E o vento leva
mas aquela rega
se cai
nunca escorrega
porque comigo vai
Um beijinho amigo
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Outubro de 2010
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