quarta-feira, 4 de março de 2009

DO CURTO PARA O LONGO PRAZO

Durante o segundo dia da sua visita de Estado à Alemanha, Cavaco Silva afirmou que as prioridades dos governos e "dos decisores em geral" deverá ser "minimizar as consequências de escassez de crédito e restaurar a confiança nos mercados financeiros".
Cavaco Silva deixou ainda um aviso de que não se pode perder de vista os desafios de médio prazo, porque "se o fizermos, estaremos a abrir a porta a novas crises, porventura de carácter ainda mais grave para a solidez e estabilidade das relações internacionais”.
( Sapo Notícias, TV net )
-.-
Vou mais longe ...
A crise não é, apenas (!?), de escassez de crédito e se importa minimizar as suas consequências e restaurar a confiança nos mercados financeiros ela é, antes de tudo, de confiança e confiança quer dizer Crise de Confiança Política.
Política com maiúscula porque transvasa fronteiras, âmbitos e políticas domésticas, para se centrar ou não, eis a questão (!), no enfoque num novo Paradigma Global cujos contornos já estão definidos (!), esse sim, verdadeiramente decisório, decisivo!
Não se podem perder de vista os desafios de longo prazo que têm de ser atalhados a curto, curto prazo (!) e à escala global sob pena de, se o não fizermos, estarmos a abrir a porta a novas crises, porventura de carácter ainda mais grave para a solidez e estabilidade das relações internacionais.
A Democracia tem de ser aprofundada salvaguardando sim mas extravasando também os instrumentos do sufrágio, a estatística dos números ou das tendências ou ainda, as dinâmicas sociais de grupos ou de interesses, nacionalismos e proteccionismos também, para se centrar no indivíduo singular, não apenas, como se fosse já pouca coisa (!), aqueles e são cada vez mais os que se sentem completamente esmagados ao peso da crise que sobre eles e todos se abate mas também naquele, naquele indivíduo que por palavras e actos afirma, em Obra, coisa pública ou Res Publica um caminho susceptível de a todos e aos mais aflitos em particular (!), resgatar!
Não basta olhar para o médio prazo, há que prospectivar no longo e atalhar no curto e quanto mais cedo menores serão os efeitos colaterais que a todos nos estrangulam.
Disse e sussuro cantando
-.-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 4 de Março de 2009


13 comentários:

Anónimo disse...

Tens razão nisso tudo que dizes, logo a crise não está na escassez de crédito mas na escassez de cérebro...

Nota: o meu hoje também não está muito criativo, nem sei porque é que não me convidaram a mim para ir a Berlim.

Manuela Baptista

Ana Cristina disse...

Manuela

Barcelona primeiro,agora Berlim, deduzo que a crise lhe provoca um sentimento de fuga em viagem para cidades com "B"... Não vá sozinha,se o Jaime não a acompanhar, saiba que o meu estado de espírito anda também em completa fuga e até podemos trocar os Bês pelos Vês ( Viena! Varsóvia!?), com ou sem acompanhamento presidencial.

A escassez é generalizada, também na alegria e no amanhecer agora outra vez nublado.

Eis senão quando, as notícias da noite em rodapé informam :condomínio mais luxuoso de sempre será construído em Cascais! Escassez? No comments...!

Beijinhos de uma cabecinha cansada.
Nini

(Manela,os "homens" da casa da sopa voltaram ao ataque e querem mesmo um acordo para uma cantina. Será possível !!!!?)

Anónimo disse...

ORA BAMOS LÁ A BER


Da escassez de cérevro à bontade de zarfar fara Barsóbia ou Verlim, Biena ou Biana que seja a toque de puga, dá-me bontade de chamar, uma bez mais, Vach à colacção, com ou sem aconfanhamento fresidencial, fois se o B troca com V, o P, for mais porte terá, necessariamente de trocar com F, senfre a deixarem-me à margem (!), e lá bão elas catitas, arrevitas, arrevitas ...

Carago e mais os condomínios de luxo e as sofas, se as nossas nuances são estas, queixamo-nos de quê!?

Cavecinhas cansadas, escassez de cérevro!?

Fossa, só esfero não ter deixado nenhuns Bs ou Vs ou Ps ou Fs felo caminho.

Afre!


Jaime Latino Perreira
Estoril, 4 de Março de 2009

Anónimo disse...

Ó meninas!
Se é para passear bora lá!
Tenho uma amiga que me passa avida a perguntar, coisas deste tipo." Queres ir a Madrid por sete euros? Ou a Londres por dez? "
Eu até que ia mas essas viagens a preço de super saldos não me cheiram.
Vamos e convidamos o Jaime, mas só se ele prometer que não troca Bês por Vês e sabe-se lá que mais!

Não podemos deixar que a Crise nos impeça de sonhar!
Lá ao fundo, por trás do arvo-íris, novos dias virão.

Beijinhos

Filomena

Anónimo disse...

Arvo-íris?
Arco!!!
Ai, a minha cabeça! É dos cremes!

Anónimo disse...

Com tanto B e V tinha que me enganar Menino (rabino) Jaime!

Anónimo disse...

FILOMENA

Minha Querida,

Enganou-se noutros fassos:

Lá ao pundo, for trás do arvo-íris, nobos dias birão.

Assim é que é!

E não é rabino mas sim ravino, ora esta!?

Estou a firar de vez!!!


Jaime Latino Perreira
Estoril, 4 de Março de 2009

Anónimo disse...

ERRATA


Bez!!!!!!!!!!!!!!!


Jaime Latino Perreira
Estoril, 4 de Março de 2009

Ana Cristina disse...

RSRRSRSRSRSRSR,não hácrise que resista a tanta imaginação!

Fixe,meu querido Jaime.

Veijinhos.
Nini

Anónimo disse...

ANA CRISTINA


Adorável Amiga,

Se os ésses trocassem com os érres então o seu estranhíssimo riso seria:

SRSRSRSRSRSRSRSRS

Serra, serra, relha,relha
Afujenta-me essa Velha!

( A Velha ... é a crise!)


Jaime Latino Ferreira
( Até que enfim que já pude assinar como deve de ser!!!)
Estoril, 4 de Março de 2009

Anónimo disse...

Fogo!!

Bou mas é comer uma zoupa!!

Manuela Vabtista

Anónimo disse...

CRISE


Objectivamente e sem insinuar quaisquer teorias conspirativas, as crises que se arrastam de velhas, permitem uma cada vez mais desiquilibrada e aleatória redistribuição:

Assim, os que nada ou pouco têm permanecem e afogam-se, esmagados, em crise que morre de velha;

Os outros, eventualmente, até podem ou não dela benificiar:

Se fazem por ter poupanças ficam a perder graças à baixa das taxas de juro logo se comprovando as virtudes perversas do mérito;

Se têm dívidas, ficam aliviados;

Alguns, alimentam-se, gulosos, com os negócios da crise e cavam o fosso, cada vez maior (!), entre ricos e pobres;

Os salários vêem-se congelados, eventualmente também, mas só eventualmente (!!!) para os que ganham mais e o exército de desempregados que rapidamente se transformam em inaptos para o trabalho como ontem dizia um economista senhor da sua incomensurável sabedoria que, nem por isso, conseguiu, até hoje, atalhar a própria crise e, por isso, devia ser penalizado (!), na sua patente inaptidão!

E tudo se redistribui num processo limpo e sem culpados a fazer lembrar um saque (!), em prejuízo de cada vez mais gente e em benefício inevitável de poucos e cada vez mais poderosos ao mesmo tempo que choram lágrimas de crocodilo alertando, receosos, para a insegurança acrescida que a própria crise gera e que contra si próprios se pode virar.

Desaguisado, Robin Hood ou será antes o príncipe John (!???), continua a tirar aos pobres para dar aos ricos!

Bravo!!!


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 5 de Março de 2009

Anónimo disse...

SAQUE SEM ROSTO


À palma da desconfiança política a crise é sempre de terceiros!

E os terceiros encontram sempre outros terceiros a quem atribuir as culpas, perdão (!), responsabilidades, num salve-se quem puder indescritível e desde que o que é meu, seu, desses ou de outros terceiros, não seja beliscado!!

Até há, imagine-se (!), off-shores melhorzinhos do que outros!!!

Pudera, são os nossos, deles perdão!!!!!!!!!!!!

-.-

REAFIRMAÇÃO DE COMPROMISSO


Tudo o que será meu do Povo, do Mundo é e eu, apenas gozarei do usufruto desde que cumpra os meus compromissos e escrutinado, em permanência, pelo Edifício Democrático e os poderes que Lhe dão corpo, incluídos os Seus legítimos e escrutinados representantes, esses sim e pelo Sufrágio Universal, à escala global!

Não falarei em público!

O púlpito e por mais escrutinado que seja, a História o demonstra, rápidamente se pode transformar numa fonte de demagogia bloqueadora e perversora da própria Democracia, alimentando como involuntário rastilho, a crise!!

Entrego-me em Serviço, equidistante à escala global e no concerto das Nações e pela Causa Comum!!!


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 5 de Março de 2009