Não te zangues comigo
burro
que de cavalo
tens a esperteza da vida
como um toque de badalo
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Ris-te com outra energia
és prazenteiro
chavalo
tens a alegria ladina
que nunca sofre abalo
-
Eu bem sei que o cavalo
nobre
é fácil amá-lo
tem a pose majestática
a beleza que não calo
-
Mas tu oh burro
tens traço
de quem retira do ralo
a espécie de que és companheiro
e que em ti foi encontrá-lo
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-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 16 de Setembro de 2009
3 comentários:
Jaime.
Parabéns e você é um homem de muita sorte por ter Manuela, sua esposa consegue com palavras conquistar o respeito e meu afeto.
Parabéns e sejam "Felizes para todo Sempre".
Renata.
Ora muito bem.
Já aqui tens duas garbozas visitas!
Quanto aos burros, Juan Ramón Jiménez escreveu "Platero e Eu" um bonito livro da minha infância, ou seja quando eu era o que sou hoje, mas concentrada...
ao Jaime
por ter colocado os burros no seu devido lugar
Manuela Baptista
RENATA E MANUELA
Garbozas visitas é força de expressão:
De Si, Renata, à Manela, na distância de um imenso oceano vai um abraço ao Mundo inteiro!
Quanto aos burros ...
Faltava este remate que os colocasse, como escreves, Manela, no seu devido lugar.
Afinal, se alguém é burro, é-o porque é mesmo ou porque as cavalgaduras não sabem com ele comunicar!?
A distância que vai de um cavalo para um burro é, afinal, a mesma que vai de um burro para um cavalo, é só preciso saber encortá-la e aí é que reside o busilis da questão!
Beijinhos às duas, boa noite a todos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Setembro de 2009
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