Lançando mão de toda a artilharia, especifiquemos, do poder da escrita que, de rasgo, de repente percebi estar munido, não mais parei, desde então, de o desenvolver congruente e em cascata ou, para utilizar uma linguagem apenas simbolicamente militar, em sucessivas rajadas.
As sucessivas rajadas, concêntricas à sede do poder e seu quartel general, foram-se sucedendo em geometria de linhas variáveis e curvaturas assimétricas até chegar aqui e para lá de aqui, quem sabe (?), em doutrina que se expandiu muito para lá do que, então, apenas vagamente pressentia, sem esmorecer e com insuspeitada resiliência de tal forma que, em poucas palavras já não dá para sintetizar a não ser pelo que vagamente mas com assertividade já se pressente e que neste meu blogue se encontra publicamente arquivado.
Agora, vamos supor que o poder democrático, não o sei já medir a que escala, à minha acção que pelo registo escrito se pode demonstrar e que a este blogue em vinte anos o precede, politicamente, numa representatividade apenas residual, essa bastará e não mais, me consagra!?
Que sinal político de redenção democrática daí não se poderá inferir?
E que dimensão, a essa luz, à luz do que o indivíduo, o cidadão, um só homem, mulher ou homem, pode ser capaz de fazer, que dimensão dizia, não adquirirá a esperança democrática?
A esperança e a confiança democráticas, condições políticas estratégicas e cruciais tão abaladas e em défice que por si sós, à crise, às recorrentes e persistentes crises, já no seu cerne, as explicam?
E, finalmente, que catarse susceptível de mobilizar a cidadania porque um só nada consegue, neutralizando a desconfiança que impera, na resposta e mobilização aos ingentes desafios que interpelam, globalmente, não estou a ser nem exagerado, nem apocalíptico, a nossa própria sobrevivência?
E se um só homem, eu, sem roubar espaço a ninguém, mantendo a equidistância e pela força da palavra escrita, pela sedução democrática, conseguisse, em nome de uma causa comum e publicamente registada, compromisso de honra que também o é (!), conquistar o poder, seduzir o poder democrático ...!?
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Setembro de 2009
7 comentários:
MARCO
Acabaram de ser atingidas as mil consultas ao meu perfil!
Se mil o consultaram, quantos não terão já folheado este meu blogue?
E desde quando, um só homem e com parcos recursos, no passado, poderia ter chegado por escrito e por seus escassos meios à casa do milhar de eventuais leitores!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Setembro de 2009
e acredite, mil e uma!
Aqui estoy, para admirar e dizer que seu blog e suas ideias seu pensamentos são reconhecidos nesses tempos modernos...
Abraço
Priscila Lima
PRISCILA LIMA
Minha Amiga,
Reconhecido, desejo-Lhe as boas-vindas e agradeço-Lhe as Suas palavras ...
Seu
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Seyembro de 2009
Neste momento estou num dilema, não sei se vou:
-consultar o perfil e ser o nº 1002
-assistir ao confronto entre os dois homens mais cinzentos deste país, ou seja entre Lenine e Trotsky
-exercitar a consciência crítica que, diga-se, está hoje um pouco cansada
-contar a todos que conheci um Franciscano feliz
-escrever uma história com um herói impossível
-vaguear pela blogosfera
Como perceberam este dilema não vale nada e há coisas bem mais importantes do esta.
Sendo assim e com "a esperança e a confiança democráticas" meio tremidas vou ali e talvez nem volte.
Manuela Baptista
Vêem, vêem, eu não dizia que a Manela é a minha consciência crítica!?
Ainda mais quando, timburteana, desconversa, é de deixar hipercrítica qualquer consciência que, minimamente, se preze!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 3 de Setembro de 2009
Meus amigos,sem exagero nenhum,vcs são...SHOW!
Que harmonia,que maestria no compartilhar idéias.
Beijinhos aos dois
...E continuo com minha mania...rsrs
...E são dois em um,um em dois...
Beijinhos
LINDA SIMÕES
Minha Querida,
Apanhei-A!!!
Queria, desde já, dizer-Lhe que não garanto que a apanhe sempre mas, quando entenda, faça-me uma chamada na caixa de comentários da página mais recente que eu me aprestarei a ir ter Consigo.
Se a minha Amiga diz que somos um show, fique sabendo que a ler e a interpretar, a Linda também é o máximo!
Linda menina, um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Setembro de 2009
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