terça-feira, 9 de junho de 2009

75

http://www.youtube.com/watch?v=7S3iW_sbqsA
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Pato Donald
sabias que
não fosse a música
a relatividade espaço/temporal
que no metrónomo ela personifica
não teríamos chegado a Einstein
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E que
se não fosses tu
mesmo em português
não seriamos hoje
ainda que potencialmente
mais felizes
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E pese embora
ou por maioria de razão
essa tua voz de pau carunchoso
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( nos setenta e cinco anos do Pato Donald )
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Life without playing music is inconceivable for me
( Einstein )

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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Junho de 2009

8 comentários:

manuela baptista disse...

Donald Fauntleroy Duck

Parabéns meu Pato!
És mais humano do que muito homem que anda para aí armado em pato!

Delirava com as tuas ingenuidades quando aparecias antes do filme pricipal. Eras um pelintra trapalhão sem um tostão, mais criança que os teus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho, escoteiros exemplares, eterno namorado de Margarida que desesperava quando não lhe oferecias flores.

Conheci-te a falar português (do Brasil) e a tua voz grasnada enxotava qualquer mosca.

Quem te criou deu-te um nome pomposo, inspirado certamente em Little Lord Fauntleroy, mais conhecido por "Pequeno Lorde", conto para crianças e que juntamente com "A Princesinha" alimentou o imaginário de muitas meninas.

Apesar de fazeres tão provecta idade temo que, com esse teu bico não consigas soprar nem uma vela...

Manuela Baptista

Por toda minha Vida disse...

Conhece Cecilia, para ti.

É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.


É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.


O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.


O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.


O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.

Cecília Meireles

jaime latino ferreira disse...

COM ALEGRIA PARA CECÍLIA



É preciso, também, não nos esquecermos de nós, não fazer de nós o centro mas não nos esquecermos de nós!

Se nos esquecessemos, o que teriamos a oferecer de ímpar ...!?

Da Palavra como a Sua, ao Pato Donald, criação de um homem, Walt Disney, a tantos e tantos compositores, autores singulares e insubstituíveis!


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Junho de 2009

Anónimo disse...

Viva!

Então estamos de parabéns?

Esse pato faz 75?

E nunca mais casa? E os sobrinhos são sempre pequeninos?
Eu prefiro o Pluto!

E já agora gosto muito mais da Anita!


Beijos


Filomena

manuela baptista disse...

Filomena, a admiradora (pouco) secreta da Anita,

A Anita é uma menina exemplar e também nunca passou dos 10 anos de idade, mas é adorada por gerações de meninas da idade da minha sobrinha Susana que por acaso(?)até era parecida com ela e a quem oferecemos todos os livros.
É tudo muito real e fotográfico, mas faz parte da história da Literatura para crianças.

Eu penso que a Anita nunca fez uma asneira, ao contrário deste pato que viveu toda a sua vida sem calças...
O fatinho de marujo só tinha camisa.

Beijinhos

Manuela Baptista

manuela baptista disse...

E a Flauta Mágica, é lindíssima, mete o patinho dentro do charco e a Anita no quarto dos brinquedos!

MB

Anónimo disse...

Boa Jaime!

Vai ver que o Disney era um grande pornográfico!

Beijinhos


Filomena

Jaime Latino Ferreira disse...

FILOMENA


Minha Querida,

Qua, qua!


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 9 de Junho de 2009