Já que a Europa constitui a melhor almofada para a crise não permitis que Ela seja sequestrada pela abstenção
A Europa, enquanto entidade política e que tem vindo a afirmar-se por avanços e recuos desde o final da Segunda Guerra Mundial, podereis duvidar mas o facto é que tem permitido que este contexto geográfico, o espaço europeu, conturbadíssimo ao longo de toda a sua história, há mais de sessenta anos se vá, progressivamente, impondo como lugar onde a Paz se vai consolidando.
Onde à saciedade e na diversidade de culturas que à Europa a caracterizam, se demonstra que tal é possível!
A Paz acontece porque na Europa, tendencial e nomeadamente através do Parlamento Europeu, os nacionalismos se vão exorcizando!
Uma coisa são as culturas nacionais e que adquirem personalidade através das línguas que as formatam, em que a Europa é rica e mais ainda neste quadro maior de afirmação identitária e comum, outra os nacionalismos ou as disputas territoriais, geográficas que apenas toldam os juízos pelo sentimento de posse que suscitam e que impede, sempre impediu a convivência pacífica e solidária entre e em prol dos povos.
Na entidade política a que se chama União Europeia e paradoxalmente, as línguas nativas encontram um quadro propício à sua afirmação e logo também as Culturas e, em simultâneo, as fronteiras físicas esbatem-se na construção de pontes que a esses nacionalismos serôdios os diluem na constatação universal e única do género humano.
Por isso, as eleições para o Parlamento Europeu têm tudo a ver com cada um de nós, e logo a começar, porque não há bem mais precioso do que o da Paz!
E, assim sendo, as perspectivas de abstenção que se vaticinam constituem o mais paradoxal de todos os sinais, no egoísmo desmemoriado da História que pela negativa, em si mesma, simboliza e em que a cidadania não se revê.
Por isso, votai, votai em massa e em quem ou como quiserdes mas votai, afirmando-Vos como Cidadãos deste espaço maior ao encontro humanizado de um só mundo e já que a União e a Paz fazem e são a nossa maior, mais preciosa riqueza.
Nossa, da Humanidade!
O concerto das nações é unânime em proclamar que, tal como a música, a Europa é factor de universalização.
Votai!
http://www.youtube.com/watch?v=bU681o8BlZs
-
10 comentários:
ESTRELAS
Cidadãos da Europa,
Em todas as vinte e sete estrelas que constituem a União Europeia, VOTAI!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Junho de 2009
Cidadão
Eu gosto de ser Europeia.
Se recuassemos no tempo e eu pudesse escolher o lugar para nascer, era aqui que o desejaria fazer.
Espalhamo-nos pelo mundo mas voltamos sempre ao lugar onde nascemos, logo temos de o tornar melhor.
Isto não impede que me chateie com os políticos, com as suas cortes e os seus cortes. Estava quase, quase a não votar,mas perante este Parlamento Tertuliano mudei de ideias, embora ainda ande às aranhas com o candidato da minha (dele) eleição.
Era mais fácil votar em Zeus disfarçado de touro, que cheio de genica (?) raptou a fenícia e incauta Europa que brincava despreocupada com as amigas, nas águas do Mediterrâneo.
Vamos lá ao Concerto das Nações!
Manuela Baptista
Boa Tarde!
Olha, comecei por escrever "terde" em vez de tarde!!
Ai a idade! não perdoa!
Pois sim, eu lá irei votar, manquita mas vou.
Beijinhos!
Aferidas, corrigidas!
Isto não é nenhuma palavra de ordem, mas parece.
Filomena
Desordem
As Aferidas corrigidas
não se dão por vencidas, trocam as voltas à Professora, baralham
o Predicado Nominal com o Sujeito nulo, incomodam os antónimos e os sinónimos e por fim cansadas votam um pouco coxas.
Manuela Baptista
Lili
Bora lá votar no próximo domingo!
1 abraço amigo da
Ana Cristina
(hoje ganhei o dia com o telefonema do Jaime e da Manuela,obrigada:)
ANA CRISTINA
Caríssima,
Pode crer que a Lili, caso não ocorra algum imprevisto que, aliás, pode ocorrer a qualquer um de nós, não faltará ao seu dever cívico.
Militante e pró-activa politicamente, chegou a participar, senão mesmo a presidir a sucessivas mesas de voto e por eleições consecutivas!
Ela só não Lhe está aqui a responder por seus dedos porque não pesca e chega mesmo a ter aversão a todos estes novos instrumentos tecnológicos de comunicação ...
Com que então ganhou o dia!?
Ganhámos todos minha querida!!!
Bora ...
...bora ou vora!???
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Junho de 2009
PARLAMENTO TERTULIANO
Entre os ilustres deputados ele há os das palavras de ordem como AFERIDAS CORRIGIDAS, outros que lhes acrescentam um refrão como resposta NÃO SE DÃO POR VENCIDAS, os que voltam sempre ao lugar onde nasceram decididos a torná-lo melhor e a cumprirem os seus deveres de cidadania e depois, os intelectuais reflexivos com tiradas profundas como esta que, ainda agora, me afadigo em descodificar:
" As Aferidas corrigidas
não se dão por vencidas, trocam as voltas à Professora, baralham
o Predicado Nominal com o Sujeito nulo, incomodam os antónimos e os sinónimos e por fim cansadas votam um pouco coxas. "
Ponto de ordem à mesa!
Alguém me ajuda a descodificar esta?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Junho de 2009
OBSERVAÇÃO ADICIONAL E UM POUCO ENVIESADA SOBRE AS VANTAGENS DO CUMPRIMENTO DO DEVER CÍVICO DE VOTAR
Zeladores que somos do direito à privacidade e logo também das nossas inclinações políticas, levante-me o dedo quem as não exija ver respeitadas (!), ficai então sabendo que estas últimas prerrogativas apenas ficam salvaguardadas caso o cidadão se dê ao incómodo de se dirigir à mesa de voto e nela depositar o seu boletim na urna!
É que, não indo votar, constará publicamente dos cadernos eleitorais que o cidadão não compareceu ...
E, se deste facto se poderão tirar ilacções políticas, estas e apenas estas permanecem públicas!
As outras, as que se depositam em urna, são secretas como o voto, o sufrágio o é.
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Junho de 2009
Vamos por partes!
Jaime,
Gramática meu caro Watson! Com uns pozinhos de humor para desinquietar, nada de especial...
Ana Cristina,
foi bom ouvir a sua voz!
E fico contente por ter entendido muito bem o meu Futuro Radioso, é mesmo assim!
Hoje ganhámos o dia.
Até amanhã, minhas queridas partes.
Beijinhos,
Manuela Baptista
TOMADA DO PODER
... e eu a julgar que era o Sherlock!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Junho de 2009
Enviar um comentário