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Ambas não se devem, não se podem destruir mas a diferença está em que a vida pode ter arte mas a arte, essa, tem vida.
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PÁGINA DE UMA ARTE COM LÁGRIMAS
Casa Encantada é sentido
Da arte à Pessoa amada
É a saudade volvido
Um projector nesta estrada
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É o cinema de cada
Um que o canta envolvido
É tudo e pode ser nada
Por muito que tenha sido
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Teu holofote benzido
Tua vontade cantada
Neste Povo celebrada
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Cinemateca suada
Onde as fitas tenham tido
Lugar e hora marcada
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( Sonetinho à memória de Bénard da Costa )
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Maio de 2009
Qual a diferença entre a vida e a arte?
Ambas não se devem, não se podem destruir mas a diferença está em que a vida pode ter arte mas a arte, essa, tem vida.
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PÁGINA DE UMA ARTE COM LÁGRIMAS
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Obrigada João, mas aqui partilhas a arte com esta pena que sinto no teu abandono desta Casa Encantada.
Sofrias, entre muitas outras, da doença incurável do Cinema, mas não foi ela que hoje te atraiçoou.
Durante anos, aprendi contigo a emoção de viver as histórias da nossa vida, copiadas ao milímetro pelos que, como tu, entendem do Tempo e do Modo.
Sofrias, entre muitas outras, da doença incurável do Cinema, mas não foi ela que hoje te atraiçoou.
Durante anos, aprendi contigo a emoção de viver as histórias da nossa vida, copiadas ao milímetro pelos que, como tu, entendem do Tempo e do Modo.
Afinal sempre foste um bom Professor.
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A João Bénard da Costa, que mudou hoje de Casa.
A João Bénard da Costa, que mudou hoje de Casa.
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Manuela Baptista
Estoril, 21 de Maio 2009
Manuela Baptista
Estoril, 21 de Maio 2009
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CASA ENCANTADA
-CASA ENCANTADA
Casa Encantada é sentido
Da arte à Pessoa amada
É a saudade volvido
Um projector nesta estrada
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É o cinema de cada
Um que o canta envolvido
É tudo e pode ser nada
Por muito que tenha sido
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Teu holofote benzido
Tua vontade cantada
Neste Povo celebrada
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Cinemateca suada
Onde as fitas tenham tido
Lugar e hora marcada
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( Sonetinho à memória de Bénard da Costa )
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 21 de Maio de 2009
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À memória dos Artistas na pessoa de João Bénard da Costa que ontem se despediu de nós
4 comentários:
FILOMENA
Minha Querida,
Tem razão no Seu texto publicado no Seu blogue Em Segredo:
SER MORTAL OU IMORTAL, EIS A QUESTÃO
Quanto a Jorge Luís Borges na citação que publica, comentaria no fim:
( ... )
" A morte (ou a sua alusão) torna os homens delicados e patéticos. Estes comovem-se pela sua condição de fantasmas. Cada acto que executam pode ser o último. Não há um rosto que não esteja por se desfigurar como o rosto de um sonho. Tudo, entre os mortais, tem o valor do irrecuperável e do perdido."
( ... )
Mas ao comoverem-se na sua condição de fantasmas e transformando cada acto em um único, como se fosse o último, mulheres e homens tornam-se em imortais.
Somos todos imortais!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 22 de Maio de 2009
Entre os mortais perdura a destruição e a perda ou cada gesto, cada acto reconstitui a humanidade?
Às vezes também vejo sorrisos por aí, ou o deslizar de uma madeixa de cabelos, ou a luminosidade de um olhar que pertenceram a outros e que eu consigo reconstituir.
Proust explica isto muito melhor do que eu...
A Imortalidade é conseguir viver tendo morrido.
Manuela Baptista
Arte
"I have waited for you Johnny. What took you so long?"
Johnny Guitar
Manuela Baptista
ARTE II
You know my dear what took me so long ...
To find the song!
Johnny
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Maio de 2009
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