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Sábia
a árvore
não tem medo da morte
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Assenta num tronco comum
que se ramifica
e dá folhas
flores
e frutos
que dela sempre nascem
e voltam a renascer
-
A sua seiva
fá-la crescer e florescer
frondosa dá sombra aprazível
renova-se anos fora
e torna o ar respirável
-
Simetricamente
e como se do seu próprio reflexo se tratasse
ramifica-se em raízes terra dentro
e vai buscar ao seu centro
a raiz do pensamento
-
Do princípio ao fim
a cartografia do saber
é majestosa como uma árvore
-
http://www.youtube.com/watch?v=RxKqg0Fwsro
Sábia
a árvore
não tem medo da morte
-
Assenta num tronco comum
que se ramifica
e dá folhas
flores
e frutos
que dela sempre nascem
e voltam a renascer
-
A sua seiva
fá-la crescer e florescer
frondosa dá sombra aprazível
renova-se anos fora
e torna o ar respirável
-
Simetricamente
e como se do seu próprio reflexo se tratasse
ramifica-se em raízes terra dentro
e vai buscar ao seu centro
a raiz do pensamento
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Do princípio ao fim
a cartografia do saber
é majestosa como uma árvore
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http://www.youtube.com/watch?v=RxKqg0Fwsro
http://www.youtube.com/watch?v=KqRSwcO38C4
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Em silêncio
as folhas caídas
contam histórias
de amores desencontrados
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Maio de 2009
5 comentários:
Estamos Outonais.
Estamos lindos.
As senhoras apaixonadas agradecem ao Jaime e a Jacques Prévert
"Tu vois, je n'ai pas oublié
La chanson que tu me chantais."
e para que o mar não apague
a marca dos passos na areia, temos de continuar a caminhar e a refazê-los todos os dias, porque as marés são traiçoeiras.
O resto fica para mais logo.
Manuela Baptista
MAIS LOGO
Mais logo
Que seja muito mais logo
Os jogos
Da profundeza do logos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Maio de 2009
O Sacrifício, de Tarkovsky
Este é um filme místico. Na iminência de uma guerra nuclear (em 1985), o personagem principal acredita que a humanidade tinha chegado a "uma tal falta de harmonia a tal desequilíbrio entre o desenvolvimento material e o espiritual". " A nossa cultura é um equívoco" diz.
Oferece-se em sacrifício pelo filho Alexandre.
Nesse momento, o realizador era um homem assustado com medo da sua própria morte.
Manuela Baptista
Esta é só para a Filomena:
No meu quarto
Tenho uma cereja encarnada
Um pé de laranja lima
Uma rosa abismada
Um pincel de tinta preta
Um soneto
Uma almofada
Uma gata
Uma limonada
Um reflexo de lua
E uma pedrinha da rua
E agora quero o 1º prémio da ousadia!
Manuela Baptista
ANA CRISTINA
Querida Amiga,
Acabei de ler o mail que me enviou e o próprio link que a ele vinha anexo, a Humanidade não é uma Ilha ...
Não é mesmo!
Eu já conhecia esta curta metragem por intermédio do blogue Zimbórios do Padre Nuno onde, a 12 de Abril último e com o mesmo título o editou.
Em comentário escrevi-Lhe e aqui reproduzo:
ILHA
Ilha
O Mundo inteiro
O Universo
Cada um de nós
E o seu verso
Somos muito mais do que o anverso
Na alegria imensa
Em que terço
Em todo o caso, agradeço-Lhe e mando-Lhe um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Abril de 2009
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