DEPLORÁVEL I
Instado a pronunciar-se sobre as agressões, vexames e coacção psicológica de que ontem foi vítima Vital Moreira durante a celebração do 1º de Maio da CGTP, Jerónimo de Sousa, doutoral, qual Pilatos e refugiando-se numa pseudo-objectividade constrangedora, terá dito não querer fazer julgamentos precipitados uma vez que, ainda no terreno, não estava devidamente informado para se pronunciar sobre o sucedido.
Eu, no lugar dele e cortante, teria antes, prudente e distanciadamente, coisa sempre difícil de fazer para um dirigente partidário (!?), respondido:
A ser verdade, repudio liminarmente!
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DEPLORÁVEL II
Presente na entrega de diplomas de conclusão do Ensino Secundário integrado no programa Novas Oportunidades onde, entre muitos, um octogenário era contemplado com sucesso e afirmando, José Sócrates, o primeiro-ministro, estar ali para lhe o entregar com orgulho e pessoalmente, virando-se para o diplomado, aborda-o assim:
Você ...!
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Senhor Primeiro-Ministro,
O merecido contemplado podia ser Seu pai!
Sabe, senhor é uma palavra muito bonita e nada politicamente incorrecta!!
Ou será!?
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DEPLORÁVEL III
O aqui relatado não tem nada de politicamente estigmatizante nem de tomada de partido, aconteceu esta semana com estes como podia ter acontecido com outros personagens e de outros quadrantes políticos, mas uma coisa é certa:
Pactuar com a violência física ou psicológica como menorizar, objectivamente, o tratamento dado às pessoas são ambos sinais de falta de educação, cedência nos princípios que, implacavelmente, se está sempre pronto a apontar a terceiros.
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CONCLUSÃO
Depois queixem-se do estado a que chegou a Educação, da violência nas escolas como do tratamento despolido e com falta de chá, uns e outros, todos, como se não soubessem do replicante que os sinais políticos, em si mesmos, encerram ...!
É por essas e por outras, muitas outras e não necessariamente negativas, que tanto gosto de ver, com olhos de ver (!), ver e ouvir e no silêncio, noticiários.
Há sempre pequenas, grandes, lamentáveis coisas que, implacáveis, estes não deixam passar!
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Maio de 2009
10 comentários:
Simon & Garfunkel - Sounds of Silence
Hello darkness, my old friend
I've come to talk with you again
Because a vision softly creeping
Left its seeds while I was sleeping
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence
In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone
'Neath the halo of a street lamp
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence
And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking
People hearing without listening
People writing songs that voices never share
And no one dared
Disturb the sound of silence
"Fools", said I, "You do not know
Silence like a cancer grows
Hear my words that I might teach you
Take my arms that I might reach you"
But my words, like silent raindrops fell
And echoed In the wells of silence
And the people bowed and prayed
To the neon god they made
And the sign flashed out its warning
In the words that it was forming
And the sign said, "The words of the prophets are written
on the subway walls And tenement halls"
And whispered in the sounds of silence
Eis a letra de Sounds of Silence de Simon & Garfunkel
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Maio de 2009
Bom dia Jaime
Concordo plenamente, quando os exemplos não chegam de cima...
Lindo video!
Bjs
Linda
LINDA
Querida Amiga,
Obrigado, um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Maio de 2009
Jaime!
É o que eu "digo" naquele meu post em que coloquei o seu texto" Não tenhais medo"...
Quem escreve assim não é disléxico e quem fala assim não é gago!
Que nunca lhe doam as mãos para assim teclar!
Beijinho
Filomena
José Carvalho Pinto de Sousa,
o menino é um malcriado, daquela má educação que abunda nas escolas, nos hospitais e em muitos serviços públicos. Uma falta de chá preto ou príncipe e de conhecimentos sobre como se segura a chávena. Assim não há amigas jornalistas suficientes para o defender, não acha?
Camarada Carvalho de Sousa,
devo informá-lo que repetir tantas vezes a palavra "putanto" em todas as suas frazes, é uma bengala deveras irritante. Até aqui sempre o desculpei, porque afinal camarada, a classe operária por vezes fala e escreve mal, mas agora com as novas oportunidades e com o facto de o 1º ministro deste país tratar as pessoas de 85 anos, por você, não há desculpa camarada, para que não tire o diploma do 12º ano e desenburre um pouco sobretudo para ver se aprende melhor uma disciplina denominada "Como fugir com o rabo à seringa"
Martins Moreira,
meu caro, lamento que tenha sido vítima, conforme a imprensa amplamente noticiou de "ofensas corporais e água".
É impressionante como neste tempo de escassez deste bem essencial, os seus ex-camaradas se lembram de juntar as ofensas corporais com a água!
Espero que pelo menos os seus óculos tenham escapado e que ultrapasse a humilhação tirando deste ridículo incidente uma lição qualquer...
Conclusão: "de pequenino, de muito pequenino é que se torce o pepino"
Vocês estão todos bem?
Manuela Baptista
Olá amigo Jaime,
Assino por baixo tudo o que disse.
É tudo tão lamentável!
A notícia da agressão deixou-me pasmada, é lamentável não saber ter uma liberdade com responsabilidade.
Quanto ao "você", também tem toda a razão, desde pequenina que ouvia a minha mãe dizer que o você é muito feio e ficou-me sempre presente substituí-lo por senhor e senhora, aliás nunca o usei e a minha mãe dizia isto porque ficava abismada quando na terra para onde fomos morar por volta dos meus cinco anos, junto ao Porto haverem pessoas que o usavam frequentemente e soava-nos tão mal!
Até há um ditado popular que não sei se é conhecido no sul que para reprovar essa atitude diz que "você é estrebaria".
Tudo de bom para o amigo Jaime.
Beijinhos
ESTREBARIA
Cumpre-me acrescentar:
Quando, quaisquer destas atitudes se comentam logo as justificando com o mais diverso argumentário, desde que saíu sem querer até às mais frias análises pseudo-históricas que afinal, estariam na génese dos factos ocorridos ou ainda, escudando-nos em outros factos que tais como se do sucedido se pretendessem colher dividendos políticos (!), o que se faz, e aí também há e ainda que involuntariamente (!), sinais políticos que se projectam, o que se faz, escrevia, é relativizar os factos em si mesmos e ao fazê-lo, implicitamente (!), abrir campo a tudo!
Abrir espaço ao mais abjecto relativismo subjectivo e amoral!!
À imoralidade pura e simples!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Maio de 2009
Filomena,
se encontrar o Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda diga-me. Esses sim eram cavalheiros bem educados, nada de meias tintas.
"Todos os Deuses são um Deus". Também li e reli as Brumas de Avalon.
A minha sobrinha Susana tem uma gata chamada Bruma, por ser preta mas porque a sua dona também era fã das fadas. Era uma doença contagiosa...
Beijinhos
Manuela Baptista
E FICA TUDO NAS MEIAS TINTAS
Uns porque exigem um pedido de desculpas pelo suposto envolvimento a quem, em rigor, não podem provar como, alimentando teorias cabalísticas sobre acontecimentos que envolvem, isso sim (!), quem os praticou;
Outros porque, sentindo-se provocados, aproveitam para fugir do repúdio do que aconteceu para exigirem um pedido de desculpas de volta;
Outros ainda, que dos desportos radicais, afinal, parecem ser mestres em extrair dividendos políticos;
E todos à uma, embrulhados em arremessos ruidosos que parecem excluir o essencial, o liminar repúdio de acontecimentos que, em si mesmos e independentemente de quem os praticou são, no mínimo, deploráveis.
Pergunto-me a mim mesmo se para sobreviverem (!?), a omissão, a negação, a acusação infundada ou a radicalização são, quais facciosas máquinas de guerra colocadas frente a frente, condição sine quanon para se afirmarem?
Que esperais, então, do Povo!?
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Maio de 2009
Jaime
Hello brightness,my dear friend
I came here to say to you
That the only words
We must learn and teach
Are those that we hear
And understand
"In the sound of silence".
1 beijo.
Ana Cristina
(absolutamente fã de Simon and Garfunkel)
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