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Sítio meu
Onde me exponho
É esta a minha estação
Sem ocultar o meu nome
Minha idade
Ou condição
-
Passa nela multidão
Apressada
Neste chão
Que olhar
De solidão
Vem reter-se no meu vão
-
Correrá lesta ou não
Que tempo terá para ver
O abrir do coração
-
Saibas que canto de cor
Para ti que és meu mor
Causa minha de condor
É trovador que aqui mora
E te estende sua mão
-
http://www.youtube.com/watch?v=F8jf7yIzb54
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 6 de Maio de 2009
Sítio meu
Onde me exponho
É esta a minha estação
Sem ocultar o meu nome
Minha idade
Ou condição
-
Passa nela multidão
Apressada
Neste chão
Que olhar
De solidão
Vem reter-se no meu vão
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Correrá lesta ou não
Que tempo terá para ver
O abrir do coração
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Saibas que canto de cor
Para ti que és meu mor
Causa minha de condor
É trovador que aqui mora
E te estende sua mão
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http://www.youtube.com/watch?v=F8jf7yIzb54
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 6 de Maio de 2009
2 comentários:
Óptimo Jaime,
Calham-lhe muito bem todos os estilos! Hoje está na poesia trovadoresca e ficava muito bem com a sua gentileza nas festas da corte medieval, declamando ou tocando aqueles belos e originais instrumentos que acompanhavam as cantigas de amigo ou amor e porque não as cantigas de escárnio e maldizer?
Já agora para a próxima traga-nos uma dessas, :)), mázinha que eu sou!
Bem, com um aguçado sentido crítico sobre a sociedade, até podem ser muito construtivas!
Desculpe chegar atrasada para comentar a peça anterior, mas desabafei!
Beijos
Branca
Beijinhos
BRANCAMAR
Mázinha
Mázinha
Minha menina
Esmifra-me até à espinha
Dou-lhe um canto de amiga
Pois quer logo o que convinha
Ai minha amiga
Rabina
Não é meu canto suvina
Sigo meu curso
Que é sina
Que é meu dó
E minha enzima
Pois aqui tem desabafo
Cantar sem escárnio
Um abraço
Num vilancico
Me fico
A tocar meu fio
E meu traço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 8 de Maio de 2009
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