Negativa
À esquerda
É a nativa
Numeração
Sem ter fim
É racional
Não o medo
Valor tem e o condão
-
Matemática
Positiva
À direita
Subversiva
Do número faz confusão
Irracional inflação
Sem ter nenhum dó de mim
E que tarda
Em ter um fim
-
Está no centro
O número zero
Natural e infinito
Cabe nele
O Mundo inteiro
É a bitola
O espelho
É o fiel
Por que anseio
-
-
Cara esposa
Minha voz
Espelho meu
Que trago a Vós
-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Maio de 2009
15 comentários:
DEJA VU
Alessandra,
Seja bem vinda a esta casa, sinta-se nela bem, um abraço do outro lado do Atlântico!
Seu
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Maio de 2009
ena!!! lindo :)
beijinho para si
ELLEN
Obrigado!
Um beijinho também para Si
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Maio de 2009
Manuela, Jaime!
Bom dia!
Ainda nem li a sua página! mas desejar um bom dia aos dois, isso tenho que fazer!
Provinha aferida de matemática, Jaime, nem de propósito.
Lá vou daqui a um bocadito
Beijinhos
FILOMENA
Minha Amiga,
De facto, nem me lembrei que hoje era o dia das provas de aferição a matemática para os quartos e sextos anos ...!
Lembrei-me, isso sim (!), foi do que me disse sobre o matemático dos meus textos ...
A minha Amiga, quando quer e sem o dizer, sabe muito bem como levar a água ao seu moinho!
Da cátedra aos banquinhos de escola.
Faça-me o favor de comentar!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Maio de 2009
INTRODUÇÃO
Lindíssimo!
O poema,a música e a cenografia.
No entanto se o Farinelli me dissesse cara sposa, eu apanhava um susto, caro sposo!
Quanto à matemática, fica para mais logo.
Agradeço e retribuo as saudações osculares e desejo a todos os pequenos matemáticos boa sorte!
As avaliações não contam, mas elevam ou baixam a auto-estima.
Manuela Baptista
POIS É
Mas, no caso de Farinelli, atrever-me-ía a dizer que cara sposa era a sua voz, a pomba branca, a paz e a harmonia que conquistavam as audiências emudecendo-as como disso nos apercebemos no video num tempo em que o formal silêncio do concerto não era condição prévia mas objectivo a atingir, sedução maior que estava nas mãos do artista, voz para a qual viveu, num tempo, também ele de mutilações que transformavam as pessoas em eunucos ou simples ferramentas da suposta voz dos anjos mas pela qual ele, através dela, da voz, se afirmou como Pessoa no mundo brutalizado de então!
Cara sposa,
Acabaste-me de elevar a auto-estima!
Mio bene, um beijo
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Maio de 2009
Não poderia deixar de comentar um post que "trata" tão bem a Matemática quando esta é tão mal tratada! Felizmente há quem "veja" a beleza desta ciência e tenho a certeza que aqueles que a dizem odiar é porque não a conhecem....
Um abraço para o Jaime e Manuela.
GRAÇA LOPES
Minha Amiga,
É professora de matemática?
Tem formação matemática?
Desculpe-me o interrogatório mas pressinto em Si quem, por sabê-la bela, à matemática, sofre de vê-la tão maltratada.
A matemática é, de facto, um poema numérico onde o número um (1) se realiza e potencia no zero (0), quer no sentido da numeração positiva como da negativa também e que, contra os preconceitos economicistas, tem, esta última, muitas mais virtualidades do que possa parecer à primeira vista!
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Maio de 2009
Reflexão Matemática
Sempre tive maus professores de matemática!
Eu gostava de números, de equações, de fracções, mas quando chegava à geometria...Ainda estou para saber o que era aquilo!
Geometricamente falando gosto dos filmes "Cubo" e "Matrix" e de Frank Lloyd Wright.
Mas, no meio dos maus professores surgiu um bom, que explicou e provou que a matemática servia também para lidarmos melhor com as palavras, ou seja para falarmos e escrevermos melhor.
Tinha razão, no entanto continuo mais dada, ou emprestada, às letras.
Graça Lopes, obrigada pelo abraço, que retribuo e saudades para a Régua, terra onde eu e o Jaime passámos boas férias.
Pode mandar umas cavacas de Resende? Afinal, são uns paralelepípedos de pão de ló...
Manuela Baptista
Ó Jaime!
Sei levar a água ao meu moinho? Isso é que era bom, olha quem o escreve, o Menino que não quer aderir à minha ideia fantástica e altamente subversiva e prontamente estonteante!!
Ainda se vai arrepender!
A Matemática é o meu calcanhar de Aquiles e sempre tive bons professores. Eu é que era uma bota e que bota!
Mas, esta prova aferida, a do 6º ano, foi tão fácil que até eu a fazia e arrancava um B.
Do seu poema Matemático guardo a voz da música, Jaime!!
A voz Jaime! Muito bem conseguido, nem de propósito!
Uma tutora cada vez mais orgulhosa de Tal Pupilo
Beijos
Filomena
( Ah! lá vai esta desgraçadinha buscar umas 60 provitas de LP na próxima sexta-feira para estarem corrigidas e perfeitamente informatizadas no dia 3 de junho!!
Toma Maria Filomena e cala-te! )
Jaime,
Sim, sou professora de Matemática que foi sempre a minha disciplina favorita. Disciplina de amor e ódio tal como o contraste positivo e negativo. Se me permite vou copiar o seu poema e por no meu blog da escola.
Manuela, de me der o seu endereço terei muito prazer em enviar-lhe as cavacas de Resende. São muito boas mas as calorias daquele acúcar... Costumo comprar pela Páscoa para não pecar muito.
Quanto aos professores, eles têm uma influência muito grande no modo como os alunos encaram a disciplina. Mais do que ensinar correctamente, é necessário gostar muito de alguma coisa para fazer os outros gostarem dela e infelizmente conheço alguns professores do 1º ciclo que admitem detestar matemática. Sendo eles os primeiros professores de matemática, como poderão transmitir o gosto por uma coisa que detestam?
(Não estou a atirar as culpas para ningém, talvez o mesmo aconteça noutros graus de ensino.
Vou confessar-lhe uma coisa, nos meus tempos de estudante não gostava de geometria! Hoje sei que a razão foi por nunca ter nenhum professor que soubesse fazer entender a geometria! Agora que compreendo, adoro geometria!
Um abraço
Filomena,
Força! Matematicamente falando o que são 60 provitas de LP? Ainda se fossem 600 provas de matemática...
Beijinhos
Manuela Baptista
Graça,
Obrigado pelas cavacas! Mas este desejo que faz subir o açucar, era assim uma espécie de metáfora matemática revestida de glacé.
Um abraço
Manuela Baptista
MATEMÁTICAS
Soltaram-se as matemáticas e deram asas, soltas por aqui até ao doce!
Muito folgo!
Dois agradecimentos reconhecidos e uma saudade partilhada:
À Graça pela intenção expressa de querer editar no Seu blogue o meu poema.
Força!
À Filomena por tudo e mais uma vez por ter também editado as minhas réplicas bem Em Segredo.
À minha mulher a quem me associo lambusão nas saudades das cavacas de Resende.
A todos, uma boa noite que agora, vou já tratar da próxima página.
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 20 de Maio de 2009
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