É aquele que carece de tudo o de mais elementar;
É aquele que não goza do direito ao trabalho;
É aquele que tem fome.
E, o que é a fome?
É a ausência do necessário alimento físico sem o qual a esperança se esboroa;
É a ânsia de Justiça, de Paz, de Liberdade e de Amor;
É a carência do alimento da alma, espiritual, sem o qual não nos sentimos saciados.
A oração, em si mesma, alimenta o espírito, a alma.
A Estética é, já de si, oração, sustentáculo da Ética e quer o seu Destinatário seja explícito, implícito e mesmo se, aparentemente, ausente.
Porque Ele está e valoriza-se, sem dúvida, pelo Belo!
É aquele que não goza do direito ao trabalho;
É aquele que tem fome.
E, o que é a fome?
É a ausência do necessário alimento físico sem o qual a esperança se esboroa;
É a ânsia de Justiça, de Paz, de Liberdade e de Amor;
É a carência do alimento da alma, espiritual, sem o qual não nos sentimos saciados.
A oração, em si mesma, alimenta o espírito, a alma.
A Estética é, já de si, oração, sustentáculo da Ética e quer o seu Destinatário seja explícito, implícito e mesmo se, aparentemente, ausente.
Porque Ele está e valoriza-se, sem dúvida, pelo Belo!
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( Adaptado, foi publicado em primeira mão in Zimbórios a 14 de Maio de 2009 a propósito de um texto de Madre Teresa de Calcutá. )
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A guerra foi chão que deu uvas
E hoje
Sem luz
A luz da Estética
E longe de todos os constrangimentos
Não há intersecção bastante
Catálise tão pouco
-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 14 de Maio de 2009
A guerra foi chão que deu uvas
E hoje
Sem luz
A luz da Estética
E longe de todos os constrangimentos
Não há intersecção bastante
Catálise tão pouco
-
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 14 de Maio de 2009
Caravaggio, Adoração dos Pastores ou retrato de mãe pobre com seu filho, 1609
5 comentários:
CATÁLISE
A catálise é a mudança de velocidade de uma reacção devida à adição de uma substância (catalisador ou Arte neste caso) que praticamente não se transforma ao final da reacção. Os catalisadores, a Arte, no caso, age provocando um novo caminho reagente, racional no qual obriga a uma maior contenção energética, à menor perca de energia e à sua potenciação na activação do efeito pretendido.
( in Wikipédia, adaptado ao contexto metafórico )
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 15 de Maio de 2009
FOI CHÃO QUE DEU UVAS
A guerra foi chão que deu uvas.
Se não fosse a faceta militar de D. Nuno, que seria da nossa nacionalidade e, sobretudo, quando encarada na sua vertente fundamental, a da Língua e logo da Cultura que à sua sombra, à sua luz se formatou!?
Não se pode olhar para o passado e ajuizá-lo, fazendo dele tábua rasa, liminarmente, com um olhar contemporâneo que, esse sim, nos diz e clama o Mundo ser, a guerra, chão que deu uvas.
Na multilateralidade que deve reger a Comunidade Internacional que tem de ter, a presidi-la, uma representatividade forjada na temperança e equidistante. logo, não influenciável por lobbies nem grupos de interesses particulares, por nacionalismos tão pouco nem choques de culturas e que tenha em vista o bem comum e neste os mais frágeis em particular, por efeito catalisador da Estética, eis o desirato que me anima e não me demove!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 15 de Maio de 2009
Jaime,
E pior que tudo é a pobreza de espírito que certas pessoas possuem e se arrogam no direito de serem senhoras e senhores da razão!
Conheço muitos e lido com eles todos os dias. Que hei-de fazer? Eu até lhes pagava umas explicações, mas se calhar não adiantava nada!
E depois há casos mais tristes, como o de uma aluna minha, que precisa de óculos e que a mãe se recusa a comprar porque não tem dinheiro,mas no entanto dá todos os dias 10 euros a um dos filhos para ele gastar em tabaco e vinho...a miúda tem 100 euros, que conseguiu amealhar e os óculos custam 200!?!?
Há muitos pobres e é verdade e também há estes casos e ainda outros e outros e outros.
Beijinho
Filomena
Catarse
Ora aqui está um texto difícil de comentar!
Olha-se para ele,lê-se, concorda-se e...
Olhamos outra vez, inclinamos a cabeça para a esquerda (é sempre melhor, não pela conotação política, mas por ser o lado do coração), piscamos o olho, fazemos o pino e o texto continua lá.
Comemos um iogurte, entornamos um bocadinho no pc, lambemos a colher e de repente,Zás! Se eu fosse pobre, não comia iogurte e não possuia pc, talvez um magalhães(zinho) que me provocará, segundo os especialistas, uma miopia galopante.
Também existe a pobreza dos especialistas, daqueles que quando uma criança é brincalhona e tem bons músculos, convencem os pais que o sujeitinho é hiperactivo.
Os pais, possuidores também de uma certa pobreza, gostam mais de fazer compras do que de ensinar o filho a fazer torradas. Jogam futebol no sofá e não na relva do parque mais próximo, e se o puto fala na altura do golo, largam o pacote de batatas fritas (produto branco) e dão-lhe um chapadão.
Pobreza
de ideias,
de conteúdos,
de afectos,
de valores,
de ideais,
de imaginação,
de criatividade,
de lealdade.
Dei uma volta completa e não apresentei soluções.
É por isso que é tão difícil erradicar a pobreza.
Manuela Baptista
E NO ENTANTO
E no entanto, a Arte é catalisador potencial de riqueza!
E para se usufruir dela não é preciso possuí-la, basta partilhá-la.
Basta dá-la e disponibilisá-la também!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 15 de Maio de 2009
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