segunda-feira, 29 de junho de 2009

CASTOR E POLLUX

http://www.youtube.com/watch?v=VvxO0IbagLU
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Sou castor
tu és Pollux
e depois
que interessa o corte
se esta canção é meu porte
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Trabalho dentro de água
faço represas sem mágoa
tu alegras dás calor
aqueço-me em teu ardor
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Tu és estrela
diamante
inundas-me como turbante
acordas-me desde o levante
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Tu és grande
eu pequeno
és brilhante
sou sereno
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E depois
quero lá saber
do meu tamanho ou dos sóis
se aquilo que em meu ser
o que já faço constróis
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Iluminas
entorpeces
no brilho que expandes
se teces
no que irradias
não vês
nem sabes pôr os porquês
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Se sou cosseno
és seno
ordenadas
simples ângulos
inseparável
aceno
dizes adeus
não és Zeus
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 29 de Junho de 2009

2 comentários:

manuela baptista disse...

Vamos à Baixa

A música é muito bonita e o poema também!
Ignorava que existia uma Ópera chamada "Castor e Pollux". Poderia ser brilhante estrela Pollux e o diligente Castor, mas não é.

A história é passada entre os deuses e Pollux e Castor são irmãos gémeos, mas o primeiro é imortal e o segundo é mortal.

Só conhecia a Pollux na Rua dos Fanqueiros, onde se começaram por comprar plásticos, tais como cortinas de chuveiro e outras utilidades para o lar.

Agora espero que encontres uma ópera com os Armazéns do Chiado e a luvaria Ulisses...

Quanto à trignometria é outra história, esses senos, cossenos e tangentes não são o meu forte!

Manuela Baptista

Jaime Latino Ferreira disse...

CASTOR E POLLUX


As estrelas Castor e Pollux ficam situadas na Constelação Gémeos que se localiza, exactamente, a partir dessas estrelas que precedem em muito a era do plástico.

Eu ía a dizer famigerada mas em rigor não poderíamos ter passado sem ela!

De trignometria também percebo pouco, sei apenas que senos e cossenos se determinam a partir dos ângulos ...!


ULISSES E CHIADO


Calça as luvas Ulisses
Ouve-se imenso chiado
O que quer que nele visses
Levou-as sem ser fiado

Em vão por muito que risses
Do gato se ergueu um miado
Que por mais que tu ouvisses
Ecuou por monte e prado


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 30 de Junho de 2009