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Vêm em vagas
são ondas
não pragas
oscilam pêndulos
às horas marcadas
vibram contidas
em poemas surgidas
distendem-se em prosas
na lousa
aprendidas
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Desvendam sagas
histórias
amadas
pois que são públicas
aceites
contadas
não oiço vozes
nem um cantochão
inenarradas
nem têm bordão
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Vêm em vagas
são ondas
não são
cordas quebradas
a pedir perdão
esperam molhadas
a ocasião
em que esticadas
não digam
um não
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 10 de Agosto de 2009
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHnCisqgLpwXk-eayT7L4uFUBEgtWf2Q0Z7It_tWK3W6cjP6y2jbXT0vxLx2nwPIWm4KuQu86ZF3RXf5Sl0AH8gBxFCf8cFX-rylsV0wvvLGqCOpDr4qvtJR_PDpfEPORt5ANuop_0UCY/s400/cantoch%C3%A3o.jpg)
1 comentário:
Maré Cheia
Ondulação
galega ou não
são vagas
que chegam
de um cantochão
e levam areias
enrolando conchas
assim de raspão
Bonita escolha!
Manuela Baptista
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