sábado, 1 de agosto de 2009

MAU PERDER

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2009/7/ps-acores-acusa-o-tribunal-constitucional-de-ser-centralista.htm?wbc_purpose=baMODEld%25C2%25A2&WBCMODE=pres
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Encanita-me quem não sabe perder.
Quem, tendo perdido, encontra sempre justificações mirabolantes susceptíveis de transformarem a derrota numa vitória e ainda que relativa.
A argumentação politiqueira é sempre capaz, assim tenha a lábia suficiente, de encontrar os mais enviesados argumentos capazes de a uma derrota a transformarem numa vitória, vitoriazinha, tímido avanço ou aconchego moral.
Eu pouco ou nada percebo de questões constitucionais mas não deixei de me sentir incomodado quando, a propósito da decisão do Tribunal Constitucional em chumbar várias normas do Estatuto dos Açores, foi referido, por quem pela decisão se sentiu lesado, tal não ser para admirar atendendo-se ao facto de a decisão ter resultado da preponderância, na decisão deste, do tribunal e logo dos juízes que o constituem, de uma cor política em prejuízo de outra.
Será que tudo se pode resumir a maior ou menor centralismo, a esta ou àquela cor política, em suma, a politiquice pura e dura?
Assim sendo, então para que serve o Tribunal Constitucional, os juízes que o integram ou os constitucionalistas permanentemente invocados, conforme as conveniências e a torto e a direito!?
Perdão (!), à esquerda e à direita!?
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Jaime Latino Ferreira
Estoril, 1 de Agosto de 2009

5 comentários:

manuela baptista disse...

O P.S. Açores melhor faria se fosse fazer companhia à banana bizarra numa ida à praia!

T'ás muito engraçado!

Manuela Baptista

Jaime Latino Ferreira disse...

MANUELA


Se me permites, eu acho é que estou muito atrevido:

É que, sabes (!), raramente me pronuncio sobre assuntos da nossa santa terrinha ...

Por vezes, no entanto, malho, ou à esquerda ou à direita mas, entenda-se, não tanto na cor do espectro mas no espectro da cor e aqui, realmente, impõe-se saber se, afinal de contas, o Tribunal Constitucional serve ou não para alguma coisa!

Quanto à bizarria da banana, ela é assim como se uma alegoria provocatória, embora na praia e plausivelmente de férias, não vá a República tornar-se naquela das ditas à palma de tanto fazer rebolar a bola escaldante de um lado para o outro, alijando, claro, responsabilidades ...!


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Agosto de 2009

manuela baptista disse...

QUADRA COM ÁGUA DENTRO

Ai se eu fosse uma banana
Com vontade de nadar
Numa praia dos Açores
É que eu ia parar

Na República das Bananas
Quem não tem caroço é rei
Ai se eu não fosse banana
Trocava a lei pela grei

Manuela Baptista

Obs: ou será a grei pela lei?

manuela baptista disse...

Entre bananas e ilhas encontrei uma identidade e derrapei num barco à vela.

Meti os pés pelas mãos e não tenho uma Madrinha para me acudir...

Manuela Baptista

Jaime Latino Ferreira disse...

MANUELA


Ena!

Já tens uma identidade e, ficai sabendo, um blogue também, o Histórias Com Mar Ao Fundo!!

Ainda sem nada lá escrito mas dai tempo ao tempo ...

Livra-te de não continuar a escrever, aqui, a tua rúbrica!!!

Quanto a madrinha, aqui a tens, com nome de guerra e tudo:

Sweetisshe chama-se, ao teu dispôr


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Agosto de 2009